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A torto e a Direito <$BlogRSDURL$>

sexta-feira, janeiro 21, 2005

Nova morada 

A partir de hoje, a minha residência passará a ser http://www.nasmargensdominho.blogspot.com.
Aqui voltarei apenas, por mais uma (única) vez, no próximo dia 30 de Março, data em que completaria um ano de colaboração.
Até já. Noutro lado.

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quinta-feira, janeiro 20, 2005

Até já 

Embarco hoje para outras paragens. Antevejo chegar ao destino dentro de alguns (poucos) dias. Na altura, se me for possível, informarei o endereço.
Obrigado por tudo e até já...

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terça-feira, janeiro 18, 2005

É preciso descaramento... 

A "lata" de Santana Lopes é ofensiva da inteligência dos Portugueses. Consome a réstia de paciência que ainda carregamos. É insultuosa e obscena!
Ao lado de Morais Sarmento, numa foto da autoria de Manuel Almeida da agência Lusa, a de JM Barroso e Luís Delgado, via PTMultimédia/central de informação dos santanetes, surge um cartaz do PPD/PSD onde se pode ler "Coragem (por) Portugal". Os parêntesis são forçados, embora necessários, já que a preposição é de difícil leitura.
É mesmo necessária muita coragem para Portugal continuar a suportar tanta incompetência e demência num governo demissionário e, portanto, de gestão.
O descaramento tem limites, mesmo no universo ficcional de Santana Lopes...

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segunda-feira, janeiro 17, 2005

Só mesmo este... 

...Só mesmo este animal me faria rir. Hoje, segunda-feira, dia 17 de Janeiro.
«Não sou, fui ou serei nenhum comissário político».
Entendamo-nos. Para o ser, é necessária inteligência, cultura e, sobretudo, lucidez. Características que o autor da frase, citada pelo Correio da Manhã de dia 15 não possui.
De facto, Luís Delgado nunca será um comissário político.
Não passou, não passa nem passará de um simples sicário do PPD-PSD. Hoje. Porque amanhã, bem poderá vestir outra camisola. Se disso depender o emprego...

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sexta-feira, janeiro 14, 2005

Inquietação 

Não sei ao certo qual o motivo. Mas é uma realidade. Assalta-me uma estranha inquietação. Parece que José Sócrates não passa de um António Guterres impreparado e, sobretudo, menos inteligente. A campanha ainda não começou a sério. As propostas reais ainda não são conhecidas. Mas as "boutades" - tenho a certeza que a directora de um matutino portuense de referência bem gostaria de utilizar este galicismo, desde que soubesse o significado... - são tantas que já não sei se haverá remédio. Claro que Sócrates será primeiro-ministro. Preferia, apenas, que o fosse por mérito próprio e não por inépcia, incompetência, total ausência de princípios e ética e, sobretudo, por falta de comparência do adversário.
Em teoria, ele ou outro qualquer. Menos Santana Lopes e todos os santanetes. Porque, em relação a estes até Jerónimo seria melhor. Era, é, tenho a certeza, intelectualmente honesto. Coisa que os santanetes nem em 2050 o serão.
(Não imaginam os arrepios que acabei de ter. Acho que estou a ficar engripado.)

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quarta-feira, janeiro 12, 2005

O Guidinho do Morais, mas não de Santana 

Não é possível esconder mais tempo a indignidade que este governo patenteia dia após dia.
A questão da viagem turística a São Tomé e ao Príncipe de Morais Sarmento e comitiva, entre a qual se contava um administrador executivo da Galp, um tal Guido, curiosamente familar do ministro, revela apenas a impreparação e completa ausência de ética dos nossos actuais governantes.
Santana disse desconhecer o carácter e finalidade da visita. Será que essa não é uma competência exclusiva e não delegável do primeiro-ministro? Conhecer onde andam e o que estão a fazer os elementos do seu gabinete?
Sarmento, incomodadíssimo e ferido na sua (in)dignidade, apresentou a demissão? Não, nem pensar nisso. Não fosse o diabo tecê-las, fez saber que havia colocado o lugar à disposição. Com tantas viagens ainda por fazer...
E decidiu explicar-se ao País. (ver post abaixo)
Ficou tudo bem.
E hoje ficou a saber-se que Álvaro Barreto, ministro com tutela directa sobre a Galp, desconhecia que assuntos o dito Guido teria ido tratar a São Tomé.
Para cúmulo, horas depois, Guido responde ao ministro. Só faltou dizer que Álvaro Barreto não teria nada que saber sobre as negociações.
Guidinho, não batas mais na velhinha.
E basta de mentiras...

PS: Quadratura do Círculo na SIC-Notícias: Lobo Xavier (CDS/PP ?) fala apenas para os seus correlegionários e iguais (administradores da SIVA), e outros que tais; e defende Morais Sarmento, Santana Lopes e outros; financiamentos partidários em jogo, é claro; José Magalhães (PS) é uma verdadeira carta fora do baralho, diz baboseiras populistas, como aliás todos os três participantes; finalmente, Pacheco Pereira (PPD/PSD ?, Partido de Cavaco Silva ?) que, colocado perante um terrífico dilema, decide dizer bem de Morais Sarmento. Conhecendo-o, como conheço, tendo em conta que não poderia dizer bem do PS - nem para tal lhe pagam - há que defender o indefensável. Apesar de uma ou outra zurzidela em Santana. Está na hora de novos participantes. Lobo Xavier não vive em neste Portugal do século XXI; Magalhões é inepto; Pacheco Pereira tem uma agenda político/partidária de tal forma pessoal que incomoda...

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terça-feira, janeiro 11, 2005

Afinal a justificação é outra... 

Morais Sarmento, ministro não sei bem de quê, só se for o interlocutor e coordenador de todos os delgados, assumiu que a vilegiatura a São Tomé foi uma "visita de Estado". Morais Sarmento, ou não tem vergonha alguma, ou então quer fazer de nós parvos. (A primeira hipótese será a mais credível)
E quanto às críticas que, justas ou injustas, tenham vindo de vozes com "falta de sentido de Estado", recomendo ao senhor ministro que publicamente demonstre o que, até hoje, fez em prol do país. E qual a sua profissão e ganhos fora da actividade política...
Isto se tiver um pingo de dignidade.
Claro que, após os exemplos da vítima-mor e de dona Carmo, não tenho qualquer esperança...
PS: Constitucionalmente não será possível controlar e impedir estes insultos diários. Será que não há mesmo modo de responsabilizar estas personagens?
Se este é um governo de gestão, senhor dr. Jorge Sampaio, cuja tendência para falar a destempo é sobejamente conhecida, que dizer de governos em plenas funções? Não tivesse ocorrido o meremoto ali para os lados do Índico, garanto que até às eleições, os santanetes arranjariam mais uns protocolos para assinar noutras paragens. Nunca lá foram, portanto é aproveitar. Que o Estado, mesmo com falta de sentido, paga.
...E pagamos todos, não é, dr. Bagão? Todos, menos Vossas Excelências...

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Nova vítima 

Primeiro em Argel, depois em Paris, Santana Lopes assumiu um dos seus melhores papéis, protagonizando o papel de virgem puritana. E disse aguardar elementos e explicações de Morais Sarmento sobre a sua vilegiatura em São Tomé, com direito a Falcon fretado.
Ao final da tarde, vieram as explicações. Não de Santana, mas do gabinete de Morais Sarmento, quiçá aconselhado por algum delgado assessor.
E que disse o ministro da Presidência? Simplesmente que os portugueses não compreendem o alcance e importância da sua ida a São Tomé - a RTP prepara-se para vender como novo mais algum material obsoleto - e, sobretudo que, a exemplo do seu glorioso chefe, também estava a ser vítima de uma campanha difamatória. Só não sei se terá, ou não, falado em facadas nas costas e/ou em bebés e incubadoras...
Coitadinho. Como eu lamento estas vítimas.

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segunda-feira, janeiro 10, 2005

JMF e as listas 

José Manuel Fernandes publicou, há dias, um surpreendente, ou talvez não, editorial. Nele, o director do PÚBLICO entendeu glosar os processos e a composição das listas de candidatos dos dois maiores partidos: PPD-PSD e PS.
No caso do primeiro, Santana parece ter contagiado tudo e todos. Aquilo parece um filme dos irmãos Marx. Um dia entram uns, saem outros tantos, por pouco que não andam ao estalo e o inenarrável José Raul dos Santos, presidente da Câmara Municipal de Ourique, município que, como se sabe, faz fronteira com Gondomar, será candidato pelo Porto.
No PS, o processo, apesar de aparentemente mais pacífico, também foi hilariante.
Mas voltemos ao referido editorial. Sob o título "As listas socialistas", JMF diz no lead: «Se as listas do PS foram feitas para que voltássemos "a acreditar", então falharam rotundamente». É verdade!
Porém, na primeira linha escreve JMF: "As listas o PSD são uma gargalhada"... Depois, silêncio absoluto. São mais 71 linhas a desancar, infelizmente nem sempre com suporte intelectual, mas fruto de processos de intenção, nas listas do PS. Em parte, se calhar em 60 ou 70 por cento, JMF tem razão.
Mas vejamos a insídia: "Primeiro, Paulo Pedroso. Mesmo os que estão convictos da sua inocência, mesmo os que simpatizam com ele - assuntos sobre os quais não temos opinião nem deveremos procunciar-nos"...
Se isto não é um processo de intenção condenatória, vou ali e já venho. (Aliás estou convencido que um bom advogado poderia levar esta afirmação a juízo...)
Esperava que JMF escrevesse o mesmo de Tavares Moreira, Cruz Silva e, já agora, de António Preto, todos do PSD.
Para já, são todos inocentes. Serão sempre isto, até trânsito em julgado de sentença condenatória. No caso de Pedroso, nem issso. Até ver, nem sequer foi pronunciado...
Portanto, se JMF não tem opinião nem se quer pronunciar sobre Pedroso, mandaria a (boa) ética política e, sobretudo, jornalística, que se abstivesse de abordar tal assunto.
Tudo isto em nome dos muitos princípios que JMF enuncia publicamente até à exaustão.
PS: Acabo de saber que Joaquim Furtado abandonou a provedoria do leitor do PÚBLICO... Indícios a mais...

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Gestão selectiva 

O dr. Santana tem uma curiosíssima interpretação sobre as competências e responsabilidades inerentes a um governo de gestão. Aliás, sem surpresa, incutidas (?) e partilhadas pelos membros do seu governo.
Vajamos: no mesmo dia em que Sampaio recebeu o primeiro-ministro alegadamente para discutir as consequências e os contornos da demissão de Henrique Chaves, o PR anunciou publicamente a sua intenção em convocar eleições legislativas antecipadas, assumindo a dissolução da AR. Sampaio, invocando a aprovação de um mais que discutível Orçamento, garantiu que o governo manteria funções plenas. O que, no mínimo, seria uma situação bizarra. Mas enfim...
Santana, autovitimiza-se e decide pedir a demissão. Aceite no imediato. Aproveita a oportunidade para dar um ar público de respeitabilidade, assegurando a representação externa do país. Cancela a presença e, assim, anula uma cimeira luso-francesa. Mas logo de seguida vai a Bruxelas tirar mais umas fotos destinadas à próxima campanha eleitoral. Foi, agora, a Argel no Falcon oficial rubricar um mais que discutível acordo bilateral. Admito que Santana tivesse curiosidade em conhecer um pouco da Argélia e, vistas bem as coisas, nada melhor que levar o avião oficial. Assim, sempre não há misturas e os convidados/convidadas são esolhidos(as) a dedo.
E hoje, "bora" para Paris tomar um chazinho com Chirac e ir aos saldos...
Quse em simultâneo, o obscuro Morais Sarmento, cuja carreira futura passará certamente pela docência - qualquer coisa como "organização dos media, subtraindo-os ao controlo democrático e colocando-os sob a esfera partidária" - decide ir a São Tomé assinar outro esconso protocolo, algo que poderia ser feito por correio electrónico e não hesita: freta um Falcon comercial, que ficará estacionado na placa do aeroporto durante três dias porque, reparem bem, decide que necessita alguns dias de férias num "resort" de luxo.
Quem paga isto? Os portugueses, pois claro. Que deverão cantar "hossanas" por ter à frente do país gente desta laia.
Carminho, soube há dias, irmã do padre João Seabra, influente membro de uma sucursal da Opus Dei, deverá estar à espera do Falcon de Santana já que há um ou dois protocolos a assinar em Goa, na Ilha de Moçambique ou Mónaco.
A isto chamo eu uma gestão selectiva da representação externa do país...
PS: será que este tipo de governação é inimputável? Não haverá possibilidades de os responsabilizar civilmente?

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domingo, janeiro 09, 2005

Num mundo de sonhos 

O dr. Rui Rio, insigne e conceituado economista portuense, titular de uma impressionante (?) carreira profissional no sector privado, de onde foi delicadamente despachado para a política pelos proprietários de uma grande empresa da Maia - esclareço que não é a SONAE - descobriu, um dia, nas oficinas a Câmara Municipal do Porto um Mercedes-Benz 250 S, ou SE, do início da década de setenta. Mandou reparar e restaurar o carro. Não muito bem, pelo menos ao nível dos estofos. uma oportunidade para mostrar à ralé tripeira, um povo que não o merece, que gostava muito de carros antigos. Quiçá clássicos. A partir daqui, o senhor presidente decidiu que gostava de andar de Mercedes-Benz. Reconheço que não é um mau emprego ou vício....
Então, em 2004, foi ao Autódromo do Estoril passear numa manhã de sábado, par ver como se organizava uma prova federada de carros históricos. A ideia luziu. Se a cidade do Porto até já tinha albergado provas de Fórmula 1, nos idos de 50 do século XX, por que não reeditar a ideia em 2005? E num ano de eleições?...
Se assim o pensou, melhor o organizou.
Primeiro, falou com o Xico cambalhotas da alegadamente falida Talento - Francisco Santos, filho do famoso Alves dos Santos - e deu-lhe a sugestão. O Porto é que é o local adequado. Ao invés do Autódromo do Estoril que, em rigor, só consegue reunir algumas centenas de testemunhas - ao invés de milhares de espectadores - sempre que os automóveis lá vão. Xico agarrou a oportunidade com unhas e dentes. Claro, ainda não se sabe e possivelmente não se saberá nunca quanto é que a Talento terá ficoado a dever à FIA e ao Autódromo do Estoril pela organização do último Historic Festival...
Rio gosta muito de carros antigos. Paixão que não se lhe conhece e não terá sido adquirida nem no Colégio Alemão do Porto nem na liderança parlamentar do PSD. Muito menos Câmara Municipal do Porto. Só se for Paulo Morais, que em tempos foi proprietário ou utilizador de um VW 1302 (S?) que ficou parado alguns meses numa oficina ali para os lados da Praça da República. É verdade que, na altura, o dr. Morais era um simples director comercial de um matutino portuense.
Fica dada a dica. Já há rapaziada contratada para a grande prova automobilística portuense. Para a qual serão necessárias várias obras, entre as quais se contam a retirada de rails e asfaltagem do viaduto frente ao Edifício Transparente, asfaltagem completa da Rua da Vilarinha, colocação de rails duplos em torno (nos dois lados) do percurso - Estrada Interior da Circunvalação, Avenida da Boavista e Rua da Vilarinha. Montagem de duas chicanes fixas na Circunvalação, uma na Avenida da Boavista, rearranjo de todo o espaço da antiga feira popular, para receber o paddock, e do parque de estacionamento frente ao edifício de Solá Morales.
Custo total da iniciativa: 600 mil euros. (Orçamento gizado pela e na cabeça do dr. Rio. Assim, até em Carrazeda de Ansiães, em Ourique ou em Panacova se faziam provas... Com o devido resppeito por todos estes concelhos.)
Perante isto, só me resta dizer que o dr. Rio vive num mundo ficcional.
E, já agora, que alguém dos jornais pegue nesta história e demonstre que o dr. Rio não serve para presidir aos destinos de nada...
Para uma autarquia em estado de falência, cujos serviços não funcionam, não está nada mal. Pois não?
PS: Sempre quero ver comon vão reagir os moradores da zona, uma das mais caras e nobres da cidade do Porto, à impossibilidade de saírem de casa, pelo menos de carro, durante um fim-de-semana inteiro. E de onde virão as receitas, sabendo-se que não haverá espaço para instalar mais do que uma bancada? A não se que o dr. Rio pretenda vender bilhetes a quem se dirigir ao Parque da Cidade ou às praias da Foz...


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sábado, janeiro 08, 2005

Animais caninos 

Gostava de saber se o dr. Francisco Pinto Balsemão tem, hoje e agora, negócios com o Estado. Gostava de saber, hoje e agora, se a Impresa do dr. Balsemão - a exemplo de Pais do Amaral e da Media Capital - está à espera que o demissionário, mas talvez não, dr. Vítor Martins, mais Maldonado Gonelha e Celeste Cardona na Caixa Geral de Depósitos - lhe empreste "algum" para comprar um Maybach.
Gostava, pois, que Ricardo Costa, da SIC, e outros que tais, me expliquem por que obscura razão, deveremos - os assinantes daquela cáfila de ladrões e oportunistas abrigados sob a capa da PT chamada TVCabo - continuar a ouvir a voz do mentecapto e intelectualmente corrupto a soldo de Santana, um animal mesmo delgado. É um verdadeiro escarro. Não é possível tal personagem continuar a ganhar a cinco ou seis carrinhos.
Claro que, quem tem como ministra dona carmo, merece todas as BESTAS , mesmo que delgados.
Claro que o dr. Balsemão pode explicar tudo. Suspeito que aquela cabecinha, não muito prendada, ainda espera que Cavaco morra e o País, de joelhos, se reúna à porta da Quinta da Marinha rogando por uma candidatura presidencial. Mesmo neste mirífico cenário, não sei bem onde encaixar- salvo numa casota canina - um animal delgado.
PS: Depois de ter visto o Pavarotti na Quinta das Celebridades a conversar com a Júlia Pinheiro, concluo que o delgado nem sequer como asinino pode ser catalogado. É MESMO UM VÓMITO...

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sexta-feira, janeiro 07, 2005

Os padrecas de Guterres 

Os "padrecas" amigos de António Guterres lá vão entrar no futuro Parlamento. Continuo sem perceber quem e o que representam. Será uma questão de financiamentos? Porque esta família, em definitivo, nada tem a ver com o PS. Ou, pelo menos, com a matriz ideológica do partido. É gente com fraca cultura democrática, nulos contributos e ainda menor valor social. A partir de hoje, ao PS e ao eng.º Sócrates estará vedada qualquer crítica à plataforma PPD-PSD/PT/PPM gizada por Santana.
Eu já suspeitava que, entre um e outro, poucas diferenças havia. Talvez Sócrates, apesar de tudo, tenha alguma ideia válida...

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Crise? Qual crise? Onde? 

As marcas consideradas de luxo como a Maserati, Ferrari, Bentley, Lamborghini, Aston Martin, Maybach, Porsche e Jaguar tiveram no ano passado bons resultados em comparação com o ano anterior. É verdade que estas oito marcas não tiveram vendas muito expressivas quando analisadas individualmente - com excepção da Jaguar e da Porsche -, mas tendo em conta os seus preços bem altos, dá para perceber que pelo menos alguns portugueses não sentem tanto a crise como se diz.
Em 2004, foram vendidos seis Aston Martin - o dobro do ano anterior -, automóveis com preços entre os 208 mil e os 300 mil euros; 12 Maserati - mais três que em 2003 -, cujo valor varia entre os 122 mil e os 138 mil euros; 11 Ferrari -mais um - pelos quais é preciso desembolsar entre 161 mil e 259 mil euros. Dos automóveis em estreia (que não tiveram vendas em 2003), contam-se oito Bentley (que custam entre 216 mil e 319 mil euros), três Lamborghini (dos 185 mil aos 285 mil euros), e dois Maybach (o topo dos topos de gama da alemã DaimlerChrysler, cujos dois modelos disponíveis custam 432 mil e 494 mil euros, respectivamente).
A Jaguar fez um brilharete: subiu 237,5 por cento comparativamente a 2003, ao vender 459 veículos (136 no ano anterior) - acima de marcas como a Saab, a Chrysler e a Jeep, também de prestígio. Para tais resultados em muito contribuiu a introdução dos motores diesel (ainda em 2003, mas com verdadeira expressão nas vendas do ano passado) e das carroçarias carrinha nos modelos mais acessíveis.
Um pouco abaixo na lista vem a Porsche, com 203 veículos novos matriculados, representando um crescimento de 67,8 por cento. Uma "performance" devida, em grande parte, ao sucesso do SUV Cayenne. O Porsche mais barato custa 64.700 euros e pelo mais caro é preciso desembolsar pelo menos 227.818 euros. (in PÚBLICO de quarta-feira 5 de Janeiro)
PS: isto é, obviamente, motivado por inveja. O que eu queria mesmo era mandar o nosso hipócrita diácono ver quantos destes "felizardos" pagam impostos. Quanto às marcas, quiçá os Bentley, Aston Martin (apesar dos componentes vindos dos Ford Mondeo), um ou outro Ferrari e todos (ou quase) Porsche e uma grande casa com vinhas, na margem direita do rio Minho. Sempre poderia votar em D. Manoel, apesar da senilidade galopante...
...e poderia sempre convidar os amigos para ver a crise do lado de lá.

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quinta-feira, janeiro 06, 2005

Novas 

O meu camarada Mik retornou às lides blogosféricas. www.nazidassopas.blogspot.com é o endereço. Merece visita diária. O Kramer apreciaria...

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Entregues à bicharada 

1 - Entre outros, o nosso diácono das Finanças não cessa de me surpreender. Na minha boa fé, imaginava eu que o dito senhor era portador de alguns conhecimentos técnicos e bom senso. Pelos vistos, o dr. Bagão Félix não possui nem uns, nem outro.
Vou admitir, que o dr. Félix tenha sido contagiado pelo ambiente geral deste governo, uma mescla de esquizofrenia, alzheimer, catatonia, analfabetismo crónico, desrespeito pelo país e portugueses, enfim, um sem-número de características sem paralelo no nosso historial mais recente. Diria, mesmo, que nos últimos quarenta anos, nem Vasco Gonçalves conseguiu atingir tal patamar...
Só lamento que a legislação não preveja a responsabilização destes energúmenos que, ainda por cima, se fartam de gozar com a plebe.
Esquecido e ostracizado o discurso da tanga e da obsessão pelo défice, eis que Santana e Bagão descobriram um país maravilhoso, florescente, um povo contente, um tecido empresarial altamente competitivo e, sobretudo, um aparelho de Estado eficiente e pouco gastador. Chegados ao final do ano, foi o que se viu. Até Bruxelas se deve ter rido...
O Orçamento de Estado para 2005 foi delineado com base num crescimento estimado em 2,4%. Na altura, um sem número de economistas e, mesmo, o Banco de Portgal lançaram sérios avisos à navegação, considerando estar-se no reino da ficção.
Hoje, ficou a saber-se pela voz de Vítor Constâncio que a nossa economia poderá, repito, poderá crescer 1,6%. Menos 0,8%. Perante isto, o dr. Félix revelou admitir que estes 1,6% podem mesmo não vir a ser atingidos. Estamos a brincar, ou quê? Estamos na Europa, na UE ou no continente africano? O dr. Félix continua a sua leitura diária das Escrituras ou anda a ler muita ficção científica? Será que, por estar debaixo da alçada - deverá ser o único - de Santana Lopes, o dr. Bagão se tornou intectual e profissionalmente inimputável?
Perante este cenário, assumir responsabilidades governativas após as próximas eleições é como ir hoje passear para o paralelo 38, a zona alegadamente desmilitarizada que separa as duas Coreias...
2 - Com outro Governo que não o de Santana Lopes, Dona Carmo Seabra já teria recebido guia de marcha para outro lado qualquer, talvez o Linhó ou o Júlio de Matos. Como estamos numa fase do faz-de-conta, ninguém liga. Lamento, muito sinceramente, que pais, alunos e professores estejam na mão de gente desta laia, que nem para governar uma tasca tem competência. (O que me apetecia dizer era outra coisa, mas isso fica para a «linguaviperina»)
3 - Sócrates tirou a primeira foto de família. Deveria ter aparecido mascarado, porque aquilo parece, mesmo, um albergue espanhol. Figuram lá cromos ao nível de Marco António, Feliciano Barreiras Duarte, Tégui, quiçá Teresa Caeiro, a neta de generais que foi para a Cultura, Mendes Bota, Pina Moura e outros que tais.
Estamos entregues à bicharada...

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Terei sonhado? 

...Ou o desemprego baixou em Espanha no ano passado?...
...Terei lido ou ouvido erradamente?


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Pois claro! 

A senhora ministra da Educação, Carmo Seabra, deveria ir ao Parlamento - Comissão Permanente, entenda-se - explicar o inatingível. Apenas e tão só a questão do processo da colocação dos professores, assunto que, como se recordarão, ocupou algumas horas da nossa atenção. Se não me engano, um dos professores terá sido colocado na sua escola muito próximo das férias natalícias.
A pedido da conferência de líderes, a central de informação dos santanetes assegurou que dona Carmo revelaria e explicaria no Parlamento os resultados dos dois inquéritos ao problema.
Como se sabe, os inquéritos não servem para nada. Nunca há responsáveis. É a consagração suprema da inimputabilidade....
Assim sendo, dona Carmo concertou a sua posição com os luíses da PT/central de informação do governo e, eis que, em vez da alegada titular da pasta ministerial, os deputados, Portugal e os Portugueses, vão ter direito a explicações de... Morais Sarmento, aquele indefectível barrosista, agora santanete, émulo do delgado da PT (não sei mesmo se não será um heterónimo) cujas competências políticas são unanimemente reconhecidas.
Pois claro. É mesmo assim. Ao menos, Morais Sarmento fala Português. A ministra... nem por isso... Estará cansada de ocupar um gabinete governamental, com direito a carro, motorista, segurança e outras mordomias que tais.


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quarta-feira, janeiro 05, 2005

«Quem não sente... 

...não é filho de boa gente».
Assim reza o ditado popular que, aqui e hoje, se regista.
Menção merecida a propósito do convite e desconvite endereçado a Pôncio Monteiro para integrar, em segundo lugar, a lista de candidatos do PSD/Porto às eleições de Fevereiro. Santana, oportunista como poucos, mas ciente do peso da massa de votantes que gravita em torno do futebol, convidou, via telefone, Pôncio Monteiro, militante indefectível do PSD e, dizem os oráculos, forte contribuinte do partido. Em si mesmo, o convite nada tinha de inocente. Com Pôncio na lista, Santana sempre se poderia distanciar da irracionalidade e falta de inteligência de Rui Rio, travando eventuais tentações de partidarização dos clubes, vide o que se passou já com o Boavista e com o Benfica, este ao tempo de Durão Barroso e por motivos ponderosos: as dívidas fiscais.
Rui Rio, reeleito vice-presidente do PSD com Santana, depois de já o ter sido com Durão, vetou a tentação de Santana. Pôncio espumou de raiva e descarregou toda a sua ira sobre Santana e Rio. As próximas campanhas - legislativas e autárquicas, pelo menos aqui no Porto - deverão ser particularmente alegres.
Reconheça-se que Pôncio só seria uma mais-valia em relação ao FCPorto, já que a sua apetência ou competência parlamentares são desconhecidas. (Suspeito que terá sido eleito pelo PSD para a Assembleia Municipal da Régua. Apenas e nada mais.) Acresce a isto um facto reconhecido: o economista, não advogado tem vindo a ser catalogado, não precisa da política para viver...
Rui Rio que se cuide, porque Pôncio é dos tais que não esquece.
O PSD de Santana já tinha preparado um primeiro cartaz de pré-campanha. Nele figuravam cinco primeiros-ministros do partido: Sá Carneiro ao centro, Cavaco e Santana em segundo plano e, num terceiro mais recuado, Pinto Balsemão e Durão Barroso. A reacção de Cavaco foi lapidar. Informou o seu partido não autorizava a utilização da sua imagem.
E assim anda o PSD dos santanetes...
O caso Paulo Pedroso é, por outro lado, o exemplo acabado de como um assunto delicado é mal tratado. O ex-ministro não está isento de culpas. Vejamos: rejeitado pela distrital de Setúbal, Pedroso foi incluído na quota do secretário-geral em lugar inelegível. E com compromisso assumido: enquanto não estiver ao abrigo de uma qualquer implicação judicial decorrente do processo da Casa Pia, não ocupará cargo algum.
Este limbo em que se colocou, ou foi colocado, Paulo Pedroso, comporta vários riscos. Primeiro: se o Tribunal da Relação de Lisboa entender que deve ser pronunciado, o ex-ministro causará danos irreparáveis ao partido. O mesmo partido que parece, depois de Ferro, apoiá-lo de um modo envergonhado. Segundo: imagine-se que Pedroso é pronunciado, vai a julgamento, e em nenhuma instância é condenado. O PS permanece em maus lençóis. Tudo isto poderia ser evitado caso Pedroso tornasse pública a sua vontade em não ser candidato.
PS: Santana concluiu as suas férias natalícias. Ruma dentro de algumas horas para Argel onde nunca esteve. Chefe de um governo de gestão, cancelou uma importante cimeira luso-francesa, foi a Bruxelas reunir com o Zé e agora lá vai em vilegiatura até ao Mediterrâneo.

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terça-feira, janeiro 04, 2005

Maus prenúncios 

Ainda mal começou 2005 e os sinais prenunciam um futuro triste. Mais que isso. Mesmo indigno.
Comecemos pelo Governo. Olá! Ainda existe? Se sim que comprove a sua presença física. Ao menos um comentariozinho sobre o número de mortos nas estradas, sobre os portugueses desaparecidos algures pela Tailândia, sobre o fantástico papel do nosso embaixador no reino... Já sabemos que a central de informação continua em pleno. Basta ler a notícia que suporta a menchete do PÚBLICO de ontem. Estamos entendidos. Espero, apenas, que Joaquim Furtado tenha a ombridade de, desta vez, "chamar os bois pelo seu nome". Para mim, aquilo chama-se MANIPULAÇÃO. Só...
Santana está de férias, certamente a descansar as meninges da extenuante actividade governativa. Mas, esclareça-se desde já, NÃO DORME SESTA ALGUMA.
Portas prepara um mega-jantar em Santa Maria da Feira.
Jerónimo prossegue a sua via sacra....
...Os lídimos representantes da esquerda do jambé permanecem activos. Dou-lhes os meus parabéns pela criatividade de alguns outdoors (vi um em Caminha). Claro que é fácil. Do mesmo modo que o Gato Fedrorento não chegará a movimento político - o que lamento - também o BE não será, nunca, governo. Espero eu...
E quanto ao PS? Sócrates bem poderá dizer que não, mas os nomes divulgados como candidatos a deputados são, em muitos casos, ridículos. Pina Moura é cabeça de lista onde? Será, alguma vez, deputado ou acumulará os salário da República com outro que tal em mais quantas empresas? E que dizer da lista do Porto? E, a ser verdade, como aceitar a inclusão de alguns reconhecidos beatos do guterrismo, oriundos do CDS e que, em determinado momento, fundaram um grupo excursionista que dá pelo nome de Movimento Humanismo e Democracia? E já agora: será que na lista do Porto poderá o dr. Franciso Assis incluir, em nome dos mesmos princípios, um ou outro representante do Sport Comércio e Salgueiros? Terá mais sócios/militantes que o MHD de Roberto e Maria do Rosário Carneiro e de dois representantes da extrema-direita cabotina e oportunista que são Luís Barbosa (o papel dele à frente da empresa «O Primeiro de Janeiro» de Freitas do Amaral ainda pode vir a ser explicado...) e de Rui Pena...
Claro que, sendo Sócrates um Santana um pouco mais credível, copiou o PSD que, tudo indica, ofereceu ou vendeu quatro lugares ao PPM e ao MPT que, em conjunto, não valem 1% do eleitorado. Aposto que Nuno da Câmara Pereira ainda vai cantar em pleno plenário...
Perante isto, suspeito que 2005 será, a exemplo de 2004, outro ano para esquecer. Com uma agravante: Sampaio continuará a estar preocupado, mas não há possibilidade constitucional de mandar às malvas o governo saído das eleições de Fevereiro.
Pois, dr. Sampaio. Será este o preço da sua decisão estival...

PS: o útimo texto do mentecapto delgado revela o carácter do animal. Só lamento ser uma das bestas - por ausência de alternativas, TVCabo e Netcabo - a contribuir para o seu salário. Vindo da PT, pois claro...

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