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A torto e a Direito <$BlogRSDURL$>

quarta-feira, agosto 25, 2004

Contenções à portuguesa 

O chefe de gabinete do presidente da Câmara Municipal do Porto, um inefável ex-"jornalista" da nossa praça, aufere um vencimento de respeito. Sabendo-se que o economista Rui Rio, seu chefe directo, paladino na luta pela moralização da coisa pública, opção que o levou a abandonar uma brilhante carreira profissional no sector privado - vão ao baú das memórias e apurem as circunstâncias da saída... -, apadrinhou tudo isto.
A cidade mirra de iniciativas e ideias? A culpa é do Nuno Cardoso, do Fernando Gomes e de Guterrres. Claro que há ainda sempre Teresa Lago, mais a Porto 2001, a Casa da Música e, quiçá, talvez Antunes Guimarães (foi presidente da câmara no século passado). A cidade perde habitantes? A culpa é dos especuladores. E por aí adiante.
Mas o que a câmara tem é excesso de dinheiro. Principalmente para dar emprego aos amigos que, no caso vertente, até era administrador do grupo Lusomundo do coronel Luís Silva a quem a Portugal Telecom fez o favor (político) de o comprar, assumindo o encargo de ficar com todos os executivos (?). Agora, como se fala com insistência no possível abandono do sector dos média por parte da PT, os ratos começaram a abandonar o barco. Solução? Fácil, há sempre um amigo numa câmara, numa esconsa comissãozinha, numa secretaria de Estado ou ministério. Foi o que fez Manuel Teixeira. Tiro-lhe o chapéu. Principalmente pela astúcia da manobra...
Ministérios que, ocupados há menos de dois meses, pediram ao amigo Bagão nada menos nada mais que 50 carrinhos novos, que os Audi, BMW e Mercedes dos antecessores estavam muito sujos.
Estamos de tanga mas o Estado gasta cada vez mais.
Os bancos, aflitíssimos e com lucros a crescer a um ritmo de dois dígitos, aproveitam para pedir o reembolso do IVA cobrado em negócios que envolvem empresas do mesmo grupo. No caso do Millenium bcp só são 40 milhões de euros...
Nos primeiros casos, é a contenção à portuguesa. No último, uma manobra saloia, possivelmente legal, protagonizada por um sector que é campeão na fuga ao fisco. Ainda por cima depois de Ferreira Leite lhes ter baixado a carga fiscal. Isto já é lata à portuguesa.

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terça-feira, agosto 24, 2004

Lamentos 

Morreu António Teixeira e Castro. Meu ex-camarada na Redacção original de «O Primeiro de Janeiro». Felizmente que não conheceste o actual tugúrio. Homem de muitas vidas e outras tantas façanhas, ATC alardeava frequentemente a sua origem: "Sou de Fafe, porra!"
Irascível, desbocado, amigo do seu amigo, solidário sempre que a situação o exigia, ATC permaneceu, pelo menos até à data do nosso último encontro, igual a si mesmo. Amigo de quem queria e inimigo dos outros.

Quero acreditar que estarás, agora e sempre, em paz.

Morreu Raul de Castro. Advogado, militante do reviralho e autarca com quem convivi vários anos.

Ficam os lamentos. Gente boa que se foi...

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terça-feira, agosto 10, 2004

Venha a ordem... 

O caso do jornalista do Correio da Manhã, alvo de um suspeitíssimo furto de mais de 50 horas de gravações de conversas telefónicas mantidas com uma série de intervenientes no processo da Casa Pia e que, em última instância, ditou o afastamento de Adelino Salvado da Polícia Judiciária, tem como consequência imediata que repensemos o papel do Conselho Técnico e Deontológico do Sindicato dos Jornalistas, da Comissão da Carteira Profissional dos Jornalistas e da Alta Autoridade para a Comunicação Social.
Sendo que pertenço ao parque jurássico do sector - possuo carteira profissional, é só ir ao site - defendo publicamente o fim disto tudo e a criação de uma ordem.
O Conselho Técnico, cujo presidente considero e conheço pessoalmente há décadas, parece Manuel Alegre a defender o "socialismo democrático" dentro do PS.
A CCPJ é uma entidade tentacular cujo presidente, um magistrado, está ou esteve a ser julgado na Relação do Porto já não me lembro nem interessa bem porquê. É como os conselhos de arbitragem... E que, de dois em dois anos, nos cobra umas dezenas de euros para a revalidação do título - uma completa e absoluta farsa - e sempre alega avarias no equipamento informático e falta de pessoal para diltatar o prazo em dois ou três meses.
Finalmente, a AACS não passa de uma fabulosa agência de empregos para boys. Por favor não me peçam para falar em nomes.
Venha a ordem. Pode ser que, se antes não me envergonhar definitivamente, intervenha... e diga o que penso sobre o assunto.
PS: Durante alguns anos, muitos, combati esta possibilidade... mas só os burros não mudam de opinião...

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Livrem-nos dos salvados 

Factos:
Celeste Cardona, ex-ministra da Justiça, nomeou Adelino Salvado, um magistrado certamente muito competente, para a direcção nacional da Polícia Judiciária. Uma das primeiras medidas de sua excelência foi ter reduzido ao mínimo o sector de investigação aos crimes fiscais e económicos, envolvendo-se numa "guerra" injustificada com Maria José Morgado, também magistrada e por quem não nutro particular simpatia. Depois, Salvado viu cair-lhe no regaço a Casa Pia, processo que, por certo contra sua expressa e veemente vontade, foi avocado pelo procurador-geral da República (outra figura a ser rapidamente dispensada). Perdida a notoriedade e retirados os eventuais louros, Salvado notabilizou-se por ter criado, propositada e injustificadamente, uma série de conflitos internos que culminaram no caso "Apito Dourado". Aqui, o meretíssimo não foi de intrigas. Não tendo sido informado antecipadamente sobre a investigação em curso a alguns caciques do futebol e, acima do tudo do PSD, entre os quais o todo-o-poderoso Valentim Loureiro - que continua a frequentar sem pudor (alheio, porque o dele foi perdido em Luanda), todos os círculos do poder governativo - vai daí exonera dois inspectores prestigiadíssimos da PJ do Porto e substitiu a directoria portuense. A cereja em cima do bolo surgiu com o possível/alegado furto de que foi alvo um jornalista do Correio da Manhã que, à socapa e à custa da Casa Pia, terá gravado mais de meia centena de horas de conversas telefónicas com uma série de agentes da justiça. Entre os quais se conta o próprio Adelino Salvado.
Dizem as televisões e dizem-me algumas fontes conhecedoras do processo, que as conversas de Adelino Salvado com o jornalista do CM são do melhor. Isto é: o meretíssimo que, por força da investigação estar a cargo do Ministério Público não deveria ter conhecimento do processo, fala dele como se o tivesse à frente. Para cúmulo, de um modo insensato... Para não dizer que terá reiteradamente violado o segredo de justiça.
Souto Moura, em consonância com todas as medidas que já tomou, reagiu cinco dias depois do escândalo ter rebentado e mandou instaurar um inquérito. Cujas conclusões espero que sejam públicas e divulgadas nos próximos dez anos.
Salvado, através da PJ, divulgou um comunicado de auto-desagravo. Onde acusava tudo e todos. Mas onde não rebatia nada. O povo ficou sereno...
Conclusões: O meretíssimo não apresentou pedido algum de cessação de comissão de serviço. Foi chutado pela borda fora. Ele a a sua equipa. Porque neste, como noutros casos, Adelino Salvado esqueceu-se (por entender prestar esclarecimentos apenas a Deus) de que está sob escrutínio permanente do poder político e da socieade em geral. O seu julgamento, público e político, não será feito pelos seus pares. Estes poderão apenas absolvê-lo. [Hábito das corporações] Porque a sociedade não terá muitas dúvidas em condená-lo.
Resta-nos a esperança que Salvado atinja rapidamente a idade para gozar uma certamente merecida reforma.
O país e a socieade não necessitam e, acima do tudo, dispensam estes salvados. Ou salvadores. Já tivemos um [Salvador] e não era magistrado...
PS: circulam na net excertos das conversas do meretíssimo com o jornalista do CM. Quanto ao papel da Imprensa em tudo isto, volto a seguir.

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quinta-feira, agosto 05, 2004

Estatística 

É oficial. Desde hoje passei a fazer parte de uma estatística pouco recomendável. A do desemprego. Em Matosinhos, segundo o número que me foi atribuído, fiquei a saber que há mais de 103 mil inscritos. A nível nacional, porque a informática assim o permite, há quase 3,2 milhões de inactivos. Nada mal...
Manda a verdade dizer que fui cordialmente atendido e todo o processo "só" demorou pouco menos de duas horas. Funcionários atenciosos, no Instituto de Emprego e Formação Profissional e com sentido de humor. "Pronto, daqui está tudo tratado, mas emprego, sabe como é, principalmente no seu sector de actividade"... Obrigado à mesma!
Na Segurança Social é que foi o bico de obra. Nem sequer conheciam a existência de um organismo como a Caixa de Previdência e Abono de Família dos Jornalistas. E tive, eu próprio, de saber o número do telefone da dita. Claro que ninguém atendeu, mas enfim. "Devem ter ido tomar o pequeno-almoço", disse-me a solícita funcionária. Tinha razão, passavam poucos minutos das 10h30. Depois, já no final, veio a sugestão: "Isto vai demorar uns meses, entretanto vá de férias!..."
Sugestão aceite e a ser cumprida já hoje. "Por supuesto me voy". De novo para o Minho.
Antes da despedida não poderei deixar de comentar duas notícias.
Uma diz respeito ao Ministério da Justiça (Aguiar Branco e Castro Rangel) que hoje tornou pública a intenção de investir 100 milhões de euros (20 milhões de contos) no mercado de capitais. Sim senhor, num sector a cair aos pedaços não está nada mal. Escrevo isto baseado apenas no que ouvi na TSF. Dou, portanto, o benfício da dúvida. A ser verdade...
Outra vem no Jornal de Negócios e respeita a mais umas nomeaçõezitas de boys para cargos oficiais. Já demissionário, Durão premiou os fiéis e as clientelas partidárias. Foram só 38 e já depois de ter apresentado a demissão do cargo ao Presidente da República. Decisões que se enquadram certamente na gestão dos assuntos correntes do Estado. Luís Filipe Pereira foi um mãos largas e deu emprego a 11; Durão a 6; Portas a um, mas o escolhido foi o porta-voz do ministério; Teresa Patrício Gouveia premiou 2 e Sevinate Pinto outros dois.
Até ver, segundo o «JN», Santana já nomeou 17. Bom ritmo... e um bom contributo para estancar o desemprego.

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Mãozinha de Santana... 

1 - A Secretaria de Estado da Agricultura e Alimentação vai ficar na Golegã, localidade que, como se sabe, dista meia-dúzia de quilómetros de Santarém, sede de um distrito particularmente longínquo da capital do império santanete. Assim sendo, o distinto ajudante do ministro, de nome David Geraldes [ quem é?] poderá frequentar as noites lisboetas à vontade. O motorista e o BMW ou Mercedes oficiais é que farão mais uns quilometrozitos. Não há grande azar: o povo é sereno e continuará a pagar estas decisões de um primeiro-ministro néscio. Todavia, atente-se à preciosidade do conceito: toda a estrutura da Direcção Regional de Agricultura do Ribatejo e Oeste (cerca de 200 funcionários) será transferida de Vila Franca de Xira para Santarém.

Assim, sim!

2 - A dívida da Câmara de Lisboa a fornecedores a 30 de Junho era de 118 milhões de euros, o que representa um crescimento de 34,1 por cento relativamente ao final de 2003. Este números foram fornecidos à vereação, no âmbito de um requerimento apresentando a 28 de Julho onde eram solicitadas informações sobre o "Relatório de Execução Financeira" referente ao primeiro semestre deste ano. "A 30 de Junho a dívida a fornecedores era de 118 milhões de euros, ou seja, mais 30 milhões do que em Dezembro de 2003", afirmou o vereador Vasco Franco, [amigo pessoal de Santana Lopes] acrescentando que "a situação é pior do que as piores previsões". Há cerca de duas semanas, a vereadora das Finanças revelou que a autarquia terminou o ano de 2003 com uma dívida a fornecedores de 88 milhões de euros.

Quem era o presidente da Câmara até Julho, quem era?

3 - A Federação dos Sindicatos de Transportes Rodoviários Urbanos (FESTRU) acusou "algumas entidades patronais" de estarem a exercer pressões sobre os inspectores de automóveis para não reprovarem veículos com deficiências.

Ora bem, conheço casos em que o veículo alegadamente inspeccionado nem saiu da garagem, por impossibilidade física. Conheço outros casos em que, mediante o pagamento de 10 euros (dois continhos), não se verificam luzes, travões e suspensões. É por isso mesmo que circulam nas estradas jipes big-foot, transportes colectivos dignos de alguns países da ex-URSS, tudo em Portugal. Há que descentralizar a corrupção.

4 - José Sócrates é o preferido dos portugueses para suceder a Ferro Rodrigues no cargo de secretário-geral do PS, superando por larga vantagem Manuel Alegre e João Soares, revela uma sondagem publicada pelo Correio da Manhã.

Nosso Senhor nos livre!...

5 - Morreu Henri Cartier-Bresson, fundador da agência de fotografia Magnum.

Desapareceu mais uma referência do jornalismo...

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terça-feira, agosto 03, 2004

Pérolas 2 

Correndo o risco de provocar alguma perturbação gástrico-respiratória nos amigos blogosféricos, não resisto a revelar mais um naco apetecível das prosas de NM.

«18 Maio - “Não foi só em Portugal que isso aconteceu, mas o poder de compra por cá “anda pelas ruas da amargura”, logo, reflete-se de forma muito diferente, desde logo nos protestos de café. (…) As filas de automómveis só com um condutor são intermiáveis, leva-se o carro para ir à esquina tomar café ou ir á rua de baixo comprar um par de meias. (…) Pode-se abdicar de uma alimentação mais saudável, de mais uns livros ou uma ida ao teratro, mas o “carrinho” é que tem de andar, que esta vida é do parecer...!»

PS: Esta rubrica voltará à "antena" logo que me apetecer. Por favor mantenham-se atentos à ortografia, ignorando as inevitáveis gralhas que, por normativo oral, só eram toleradas em "nossa senhora".
À míngua de novas ideias de Santana Lopes & Cia, temo que o regresso desta rubrica possa ser antecipado.

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Pérolas 1 

Inicio hoje e aqui a publicação desta rubrica. Para que publicamente saibam quem alegadamente dirige um matutino portuense com mais de 130 anos de existência, hoje uma publicação quase confidencial. Desde já digo que Saramago não é um dos autores que mais aprecie mas, em definitivo, o Nobel da Literatura não merece tamanho dislate. Apenas porque imbecil. Para que não restem dúvidas, o meu alvo chama-se Nassalete Miranda, actualmente a dirigir «O Primeiro de Janeiro». Atente-se à ortografia e sintaxe. Fica desde já o aviso: esta "Pérolas 1" é soft. Mais tarde surgirão as versões hardcore.

"Só desencanta quem alguma vez encantou. Saramago não me desencanta. Nunca o apreciei. Li-o como li Marx, [como se alguém de boa fé acreditasse, tinha muitas páginas e linhas com conceitos totalmente opacos para quem não domina a Língua Portuguesa] apenas uma vez. Como a mensagem não me atingiu os sentidos, (????) procurei, como continuo a procurar, livros que me absorvam, que me obriguem a relê-los, que me façam egoísta da sua posse, rica do seu saber. Portugal tem excelentes poetas, romancistas, ensaístas, “fiolósofos”. (...) Independentemente das qualidades que queiram reconhecer a Saramago, [por sinal é Nobel] o escritor comunista... (...) A sua prestação no Sábado, no Porto, foi confrangedora. Não vou mais além na minha apreciação porque me ensinaram a respeitar toda a gente, independentemente da idade, credo, partido político, raça ou condição social. [Quando um pé descalço assim fala...] Mas que fiquei zangada, lá isso fiquei. [O Mundo parou, suspenso, Sua Excelência ficou zangada] Ao deslocar-me naquela tarde à Biblioteca Almeida Garrett, não o fiz pelo escritor, mas movida pela vontade de ouvir vozes desalinhadas, desde logo a de Miguel Veiga. [Deveras, ou foi para aparecer nas fotografias?] (...) Saber ouvir a diferença, isso é um bom exercicio de ciadadina e de boa educação. Já para não dizer, um sinal de democracia. O escritor, que anda numa roda viva de apresentações pelo País fora, dizem que vinte e quatro..., penso que isto não é sintoma de "lucidez" mas de aproveitamento comercial para a venda do livro e político para a apologia do voto em branco, não aceitou a leitura de outro escritor e distinto Homem de Cultura, que é o advogado Miguel Veiga [et pour cause] A idade, já provecta de Saramago dá-lhe o direito de dizer e escrever tudo o que lhe apetece; a democracia, a liberdade de expressão, as minhas convições e gostos literários dão-me o direito de não o ler e até desafiar a que prove do seu próprio veneno: e se a venda dos seus livros ficassem "em branco"?!...

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segunda-feira, agosto 02, 2004

The end II 

Salvo circunstâncias excepcionais, dou hoje por encerrado um longo capítulo profissional. Olhando para trás, posso dizer que foram vinte e seis anos exaltantes. Principalmente porque, do princípio ao fim, consegui manter - pelo menos assim o julgo - aquilo que humildemente considero ser uma independência intelectual e profissional. Sem esquecer as minhas raízes culturais e sociais. Faço parte de uma geração de ouro. Do grupo que, bem ou mal, participou em várias revoluções. Sou, portanto, do antes do 25 de Abril.
Hoje, aliás ontem, dei por encerrado o meu percurso jornalístico em jornais diários. Porque, salvo cincunstâncias verdadeiramente excepcionais, jamais aceitarei trabalhar sob as ordens de gente incompetente, impreparada e, sobretudo, cobarde e mal formada.
Olho para trás e recordo todos os directores com quem convivi e, alguns, com quem trabalhei com gosto e entusiasmo. Hoje, posso dizer com orgulho, que participei em projectos emocionantes. Verdade seja dita que mal geridos. Mas isso é outro assunto.
Convivi e trabalhei com directores que nada sabiam de jornais. Convivi e trabalhei com directores e acólitos partidários. Mas mal nascidos, impreparados, analfabetos e invejosos, nunca. Calhou-me uma (mais a irmã) nestes últimos anos. Tive azar...
Pela primeira vez, entro no circuito do desemprego. Passarei a frequentar e a conhecer os meandros dos ministérios assistenciais - vou comê-los até ao fim, já que o IRS não baixou. Apenas o IRC, em prol da competitividade.
É este o Portugal que temos...
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