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A torto e a Direito <$BlogRSDURL$>

terça-feira, novembro 30, 2004

Acertei 

Ao fim de quatro meses de autêntico desnorte, o Presidente da República decidiu por cobro à sua preocupação permanente. Custou-lhe a compreender que, salvo raríssimas excepções, este era um governo formado por gente que nem na Abkházia teria lugar.
Felizmente que Pedro Santana Lopes demonstrou à saciedade a sua total incompetência, impreparação e falta de dignidade para exercer qualquer cargo político acima de segurança na Kapital. Gomes da Silva e outros que tais que se dediquem uma vez mais a fugir dos credores.
Aproximam-se tempos conturbados. Principalmente no seio do PSD que, duas semanas depois de ter entronizado como líder um personagem digno de uma opereta de terceira categoria, o vai crucificar em praça pública. Antes, porém, vaticino que será cozinhado em lume brando.
Qualquer que seja a cor do futuro governo, espera-o uma tarefa ciclópica. Passar-se-ão anos e anos até se consuguir afastar os santanetes - da PT, da EDP de todos os milhares de institutos - e substitui-los por gente capaz.
Para compreender isto, basta ver o nível a que chegaram os escritos de uma alegada (porque auto-intitulada) jornalista que dirige «O Primeiro de Janeiro». Um émulo de luís delgado (as minúsculas são deliberadas).
Haja Deus! Outros tempos virão. Certamente melhores...

PS: A vingança é um prato que se serve frio, não é verdade Prof. MRS e José Pacheco Pereira?

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1.º de Dezembro... 

...Feriado nacional. Dia da Restauração (1640).
2004, dia que Jorge Sampaio nunca imaginou ter de viver.
Porque, para o bem e para o mal, o Presidente da República deverá decidir.
Ou prolonga a palhaçada em que se transformou este governo - por sua única e exclusiva responsabilidade - ou dá por finda esta ópera bufa em que se transformou o País.
Julgo não ser necessário aduzir mais razões para que Jorge Sampaio dê por findo o período de vigilância que anunciou ir manter sobre Santana Lopes e este governo.
Já chega de brincadeira.
Exijo que Sua Excelência o Senhor Presidente da República explique ao País e aos seus eleitores - entre os quais me incluo e não demora muito a lamentá-lo - o que pensa sobre isto tudo.
Já agora sugiro a utilização de uma linguagem perceptível e que não venha com mais arengas de cultura democrática.
A oposição não está preprarada para eleições? Paciência. O País é que não pode mais estar à mercê de tanta incompetência e tanto oportunismo. Não é possível esconder o mau cheiro que paira sobre a governação em Portugal.
Se, na quarta-feira, o PR não convocar o Conselho de Estado tendo em vista a dissolução da AR, então Jorge Sampaio ficará para todo o sempre associado ao pior período governativo da democracia portuguesa. Que patrocinou e abençoou.

a)Continuo à espera de ouvir um segundo economista - mesmo do calibre intelectual e político-partidário de Patinha Antão - dizer que este é um bom orçamento e não rompe com tudo o que foi sufragado pelos portugueses quando elegeram o PSD e Durão Barroso como primeiro-ministro.
b)Com o que disse Cavaco Silva, desafio aqui os santanetes e o PSD a, no mínimo, expulsarem o seu militante.

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segunda-feira, novembro 29, 2004

O ambiente em Belém 

Um alegado e auto-intitulado ministro, já não sei bem de quê - suspeito que o primeiro também não saberá responder à dúvida -, de nome Henrique Chaves, decidiu demitir-se das funções para as quais foi nomeado e tomou posse há menos de 15 dias. Fiel santanete como outros, bateu com a porta - má educação, as amigas do primeiro não lho perdoarão - alegando falta de lealdade e, julgo, porque não prestei muita atenção, falta de rumo na governação. Não sei bem por que razão, mas assalta-me a noção que o competentíssimo governante será asilado em empresa pública ou outra, embora privada, tipo PT, EDP ou outra que tal, com mordomias correspondentes à sua competência. A não ser que, ao contrário do agora promovido e resguardado Gomes da Silva, saiba ler e ouvir. Ler e ouvir, pelo menos, Cavaco Silva e não prestar muita atenção à contral de informações que, apesar de vetada, está em pleno funcionamento.
(Será que Jorge Sampaio vai dizer algo? Ou continuará a preocupar-se com o ambiente, em mais umas jornadas temáticas? Será que o ambiente que se vive em Portugal, no Palácio de São Bento e no próprio Parlamento não exigem mais que manifestações de preocupação? Começo, seriamente, a sentir preocupação sobre o ambiente que se vive em Belém...)

Ou Bagão Félix mentiu ou ensandeceu. Ou, então, acha que somos todos parvos. Dos vários anúncios sobre as linhas mestras do orçamento, corrigidos diariamente graças às diatribes de Santana, já nada resta. A luta contra a evasão, a carga fiscal sobre os rendimentos mais elevados, tudo isso caiu na voragem do populismo. Acho que Bagão não ensandeceu. Ainda. Mentiu um pouquinho a princípio. Depois, como todos os mentirosos compulsivos, assumiu a ficção como realidade e, vai daí, fez de nós todos, pagadores de impostos, parvos. Espero retribuir-lhe o epíteto muito em breve...

Ouvi, há dias, Leite Pereira, director do JN na SIC Notícias. Ganhei-lhe respeito mas permita-me que lhe sugira mais tento na língua. Ou, então, e ao contrário de Fernando Lima, já saberá que o seu destino está traçado. O guardião-mor do templo santanete, de nome luís delgado, não deixará de lhe tratar do assunto.

Morreu Fernando Vale. Um romântico. Aqui fica o meu lamento.

PS: Graças à competência dos serviços da PT, a Netcabo está cada vez melhor. Dezembro é mês de mudanças. Vamos lá a ver se encontro alternativa melhor - não será difícil - e mais barata. Disto estou certo.

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terça-feira, novembro 23, 2004

Grande... 

...Grande Rui Gomes da Silva. O advogado, hoje ministro e, então, deputado e membro do Conselho Superior da Magistratura andou a fugir durante anos do tribunal por causa de umas dívidas.
Com tamanha falta de ética, hoje denunciada pelo Público, admitia-se que o governante tivesse um rasgo de dignidade.
Noutros tempos, e por motivos quase prosaicos, houve gente que saiu. Recordo, a título de exemplo, Francisco Sousa Tavares.
Claro que o primeiro-ministro era outro... E os tempos também.

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segunda-feira, novembro 22, 2004

Falta de tempo 

Como ninguém acertou, nem mesmo o promotor do concurso, na data em que Jorge Sapaio iria receber Rodrigues dos Santos em Belém, o prémio reverteu a favor da organização. Myself!... Bebi-o ontem à noite e está esplêndido. Passe a publicidade: Quinta do Cotto, tinto, de 2001.

Claro que nem mesmo um vinho tão superior, me fez esquecer que, dentro de dias, o governo de Santana Lopes vai ter um novo ajudante. Talentoso rapaz, com provas dadas em vários sectores, de grande cultura política e, sobretudo, com enorme capacidade de oratória e prestígio nacional. Trata-se de Marco António Costa. Que vergonha!...

O PR, mesmo adoentado - daqui lhe recomendo melhoras imediatas - decidiu manifestar publicamente a sua autoridade constitucional. Vai daí, para contentar alguns, entre os quais me incluo, que diariamente o acusam de nada fazer, decidiu vetar a central de informações pretendida por Santana e gizada por Morais Sarmento e Gomes da Silva. Só não vejo para quê tamanha maçada. É que a dita está já em funcionamento na RTP/RDP, no gupo PT e em mais alguns títulos alegadamente privados mas dirigidos por funcionários do partido. Portanto, chumbar algo que já existe é pura e simplesmente uma perda de tempo e mais uma manobra para enganar o país. Pior que tudo: os funcionários já estão contratados e na folha mensal de pagamento.

Já agora. O senhor Presidente da República, aquando da indigitação do actual primeiro-ministro fez saber que não toleraria qualquer ruptura em relação às políticas fiscais e orçamentais, entre outras, de Durão e Ferreira Leite. Será que os serviços e assessores de Belém já se deram ao trabalho de ler o Orçamento para 2005? Ao menos digam qualquer coisa. Nem que seja para nos entreter.
O silêncio sobre a matéria deve ter origem na falta de tempo...

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terça-feira, novembro 16, 2004

Prémio 

Há um prémio à espera do primeiro que acerte na data e hora exactas em que o senhor Presidente da República, assoberbado de preocupação, receberá José Rodrigues dos Santos no Palácio de Belém.

Passado esse momento, Jorge Sampaio regressará à hibernação. Mas sempre preocupado...

Prevejo que a data seja quinta-feira às 11 horas.

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E agora? 

Primeiro foi Gomes da Silva, ao qual se seguiu Morais Sarmento.

Depois, Marcelo e a TVI.

Logo a seguir, o Expresso veio dizer, citando uma fonte do Governo, que a actuação de Rodrigues dos Santos à frente da RTP estava em avaliação.

A novela Ferreira Alves/Fernando Lima/Horta e Costa/Luís Delgado/Bettencourt Resendes no Diário de Notícias foi paradigmática.

Ontem foi a vez de Rodrigues dos Santos bater com a porta na RTP. Por um motivo fútil, diz a administração de Almerindo Marques.

Alguém acredita?

Não haverá um pingo de vergonha e dignidade neste Governo? Talvez. Mas muito lá no fundo.

Porque na PT não há. Mesmo. Nem um resquício...

PS: Só falta agora o líder do grupo parlamentar do PSD, o advogado de Alberto João Jardim, vir dizer que o Governo nada tem a ver com assunto, pois que a RTP é uma empresa privada. Mas quem nomeia a administração?

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Foi só a reinar... 

Ausente há vários dias, regresso hoje depois de longa meditação destinada a encontrar algo que pudesse elogiar ou que me induzisse algum optimismo. Em vão...
Já aqui o disse e hoje reescrevo-o. Este Governo, este primeiro-ministro, muitos ministros, quase todos, fazem mal ao País e aos Portugueses. Se fosse possível prever quais as sequelas que Santana vai gerar até final da legislatura...
Comecemos pelo Orçamento. Até agora, apenas João César das Neves, que foi assessor de Cavaco Silva, elogiou, ainda que timidamente, o documento. Todos os restantes, e foram muitos, provenientes de várias áreas ideológicas, formularam críticas contundentes. Até o circunspecto governador do Banco de Portugal, Vítor Constâncio, veio falar das "insuficiências" e da "opacidade" da proposta. Enfim, alguém há-de pagar tamanha incompetência e populismo barato. Neste caso, como em muitos outros, o barato sai caro. Não aos autores ou promotores, mas sim aos visados, entre os quais me incluo.

Caiu o pano sobre a liturgia da consagração de Santana à frente do PSD. Vi e ouvi algumas horas do encontro. Constato que não houve qualquer debate - quem o poderia fazer não foi a Barcelos -, porque quanto aos presentes, meus caros, a preocupação primeira é o empreguito no Estado. Isso sim.

Quem não gostou muito da retórica santanete foi Portas que, possesso, chamou de repente a Lisboa o inefável Gomes da Silva. Que naquele Português fluente que o caracteriza, terá explicado ao líder do PP que as vozes contra a coligação foram a reinar. O partido de Santana é, mesmo, "danado para a reinação".
Aliás, o último Conselho de Ministros realizado em Bragança foi uma festa. Mas com enganos. Durão, mais inteligente, NUNCA prometeu uma universidade para a capital do distrito, fali apenas em politécnico ou uma extensão da UTAD de Vila Real. Quanto ao resto, dentro de vinte anos, se for vivo, e este ou outro blog durarem até lá, prometo apurar quantas promessas de Santana terão sido cumpridas.

Termino como comecei. Este Governo faz mal ao País. Daí que peça encarecidamente ao dr. Portas a fineza de, em nome da sua tão apregoada formação cristã, pôr um ponto final nesta coligação - para mim não passa de uma vulgar e promíscua associação de interesses - para ver o resultado de umas eleições. Quanto mais não seja para vermos quanto vale a verborreia...

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sexta-feira, novembro 05, 2004

Promessa cumprida 

Desde o dia 6 de Outubro que o "patrono" deste blog não se digna postar o que quer que seja. Verdade seja dita que o tenho visto com reduzida frequência, já que foi acometido pelo sindroma da Catalunha.
Mais verdadeiro ainda, quando apenas o vejo cá em casa a alimentar-se e a ver futebol. Chega ao ponto de adormecer frente à pantalha.
Será virose? Será estafilococus? Será micose? Será?...

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A cáfila dos seguros 

Há pouco mais de um mês, um garagista, que se apresentou como tenente-coronel do Exército na reserva, "decidiu" esborrachar-se na traseira do meu carro. Numa recta, iluminada, sem grande trânsito. Não foi chamada a polícia já que o responsável assumiu toda a culpa e preencheu a declaração amigável. Mal sabia eu que iniciava um processo digno do Burkina Fasso que, neste caso, é como quem diz: Portugal, na UE a 25, com José Barroso na presidência da Comissão Europeia e Santana como primeiro-ministro.
A seguradora do causador do acidente chamou o meu carro para peritagem cinco dias depois. Condescendi e aceitei a oficina proposta.
Passada uma semana fui contactado por um perito da Império-Bonança que, não só pretendia contactar o condutor do veículo, como queria reavaliar os danos. Tudo foi fornecido e marcada nova vistoria do carro acidentado. 45 minutos depois da hora acordada para a visita do dito, alegado perito, telefonei. Sexa. estava no meio do trânsito e eu tinha mais que fazer...
Marcou-se nova data. Desta vez recebi uma chamada a dizer que o "especialista" tinha mais que fazer. Mas que, oportunamente, seria contactado. Até ontem...
Entretanto, desloquei-me por duas vezes à Império-Bonança para saber o que se passava. Zero informações.
Ontem recebo uma carta a informar-me que a peritagem tinha apurado danos num montante superior a 11oo euros mas que, já que o processo se encontrava em fase de averiguações, não assumiam qualquer responsabilidade.
O melhor, porém, estava reservado para os segundo e terceiro parágrafos. Suas excelências da Império-Bonança autorizam-me a mandar reparar o carro, a minhas expensas, "para evitar o agravamento dos danos".
Fabuloso, então esta cáfila de ladrões "autoriza-me" a dispor do que é meu? E se deitar fogo ao carro? E se o atirar ao rio Douro? E se o vender? E se o meter num tanque de ácido sulfúrico?
Será que Sexas. terão algo a dizer? Ou me autorizam a tal?
Claro. Já estou a ver o filme. Quarta-feira que vem lá vou ao advogado para que este se digna escrever uma cartinha à Império-Bonança e, talvez, daqui a cinco anos um juiz qualquer condene a Império-Bonança a ressarcir-me dos danos sofridos.
Seguros em Portugal...

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Jogos florais 

Bush ganhou. Ainda bem para os norte-americanos.
Nós, por cá, também temos o nosso Bush. Chama-se Santana Lopes, não foi a votos, e anda estranhamente silencioso. Suspeito que anda em visita à Quinta das Celebridades. Saudades da Cinha, pois claro...

Fernando Lima, o assessor e ex-chefe de gabinete da Cavaco e Martins da Cruz descobriu, agora, que é difícil despir uma farda político-partidária e, logo a seguir, vestir a de jornalista-director. Fica-lhe bem reconhecer que os santanetes de serviço, principalmente Luís Delgado, não gostam dele. O que abona pouco a inteligência de Lima. Mas, enfim, em fase de recessão, escasseiam os bons empregos.

O PS acordou tarde e más horas para as nefastas consequências do favor feito ao coronel Luís Silva da Lusomundo e aos PSD's de então. A PT tornou-se num Estado dentro do Estado. Claro que Pacheco Pereira já veio dizer que, há quatro anos, havia previsto tudo. Dons premonitórios só ao alcance dos eleitos da Marmeleira. Mas não deixa de ser curioso ler os seus textos actuais e ouvi-lo na SIC-N na Quadratura do Círculo... (Lamento dizê-lo, mas JPP é um homem inteligente, mas demonstra agora um jogo de ancas e pés digno de um boxeur. Até um editorial de um director interino do DN já lhe serve. Francamente...)

Não tarda muito, o nosso diácono da Finanças vai proferir algum dislate ao nível (rasteiro) de Gomes da Silva...

PS1: Onde pára ou em que pé está a investigação ao património de Isaltino Morais? E António Preto, o presidente da distrital de Lisboa do PSD?

PS2:E a fuga ao fisco, como está dr. Bagão? Deseja que lhe conte algumas histórias? Só para ocupar a polícia fiscal... (prometo assinar os textos)

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terça-feira, novembro 02, 2004

Serviço público 

A RTP1, serviço público de todos os santanetes, recuperou ontem uma figura ímpar do panorama político-diplomático português. Um ex-ministro, mentiroso contumaz que, graças à cumplicidade de Durão Barroso, conseguiu a proeza de acumular funções privadas - consultor da Carlyle - com a representação de Estado. Nesta qualidade foi a Pretoria no aniversário da República da África do Sul.
Fernando Lima, seu ex-chefe de gabinete, já caiu em desgraça. Será que o seu ex-chefe é o próximo director do DN?
A isto não me canso de chamar serviço público. Recuperar um ministro inepto e muito pouco inteligente, o que contraria a noção básica da diplomacia, é obra. Mas com a moderadora de serviço, que mais nos estará reservado?
PS: até Ângelo Correia se encolhia na cadeira de cada vez que o personagem abria a boca...

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