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A torto e a Direito <$BlogRSDURL$>

segunda-feira, junho 28, 2004

Jamais Santana! 

Não sei bem porquê, mas suspeito que Durão Barroso não vai mesmo para Bruxelas.
Primeiro, porque a fazer fé na imprensa cor-de-rosa (Expresso do arquitecto Saraiva e do alegado esquerdista Monteiro dixit), Margarida Sousa Uva, mãe de seus filhos e, portanto, a senhora que o atura, já terá dito não vezes sem conta.
Segundo, porque sendo Barroso um rapazola minimamente inteligente, já terá percebido que se se pirar - Guterres e o PS ao menos foram honestos, recusando soluções dinásticas constitucionalmente admissíveis -, Portugal leva com Santana Lopes.
Dentro do PSD, as vozes dividem-se. Não falo aqui de Marco António Costa, o presidente da distrital portuense por total e absoluto analfabetismo político [já agora, como outros, fora dos empregos partidários, o que fez ou faz o moço para ganhar a vida?], mas sim de outros (raros) militantes que conseguem colocar os neurónios em funcionamento.
O parceiro de coligação esfrega as maõzinhas de contente. Portas, que de burro nada tem, já percebeu que, não tarda muito, começará a ser cozido em lume brando pelos parceiros. Assim, pela direita baixa, mandou dizer que, a exemplo da selecção nacional de futebol, quais figos, costas e coutos, não dos outros que dão o litro em campo, a ida de Durão para Bruxelas é um desígnio nacional. Como justificação apontam o prestígio internacional (que é que Prodi levou para Itália?) e, a cereja por cima do bolo, que o nosso Barroso vai defender os nossos interesses. Se, por remota hipótese o tentasse fazer, Paris, Londres e Berlim dispensavam o senhor num minuto...
Isto é demagogia pura e dura, via Telmo Correia que, como outros, tenta diariamente fazer de nós parvos.
O mesmo digo do PS e do PCP. O primeiro deveria estar caladinho e aguardar, pelo menos até terça-feira, pelo que Durão deverá dizer. O segundo porque, ao reclamar desde sempre por eleições antecipadas, revela tendências suicidas. Ao menos o BE, o partido que congrega a esquerda do jambé, veio dizer que o nosso primeiro já deveria ter explicado ao país o que se passa. (Explicação simples e eficaz...)
E o que acontece é que o PSD, via imprensa, mentiu ao país. A tal ponto que Sampaio foi obrigado a dizer publicamente que não havia aceite negócio algum. Referia-se o senhor Presidente à solução dinástica.
Com isto, quero dizer publicamente que se Santana Lopes algum dia vier a assumir o cargo de primeiro-ministro de Portugal, considero em definitivo que este país não vale a pena.
Já agora, quando a IGAT concluir o inquérito à passagem de Santana pela Figueira da Foz, onde permanecia menos de 48 horas semanais, tantos os compromissos televisivos e de festas VIP, Caras e outras o exigiam e se, o Ministério Público algum dia vier a decretar a perda de mandato, o que acontece?
Fácil. Já estaremos em 2027 e eu já terei morrido ou, em alternativa, viverei em Espanha. Eu, republicano assumido, terei mudado de nacionalidade e viverei sob uma monarquia declarada. Não insidiosamente sugerida como o faz o PPD/PSD, que cobardemente foge de eleições como o diabo da cruz...
Santana Lopes jamais!
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sexta-feira, junho 25, 2004

Estou que nem posso 

Querem lá a ver que o cherne se prepara para me estragar o fim-de-semana? Querem lá ver que o moço sempre aceita o repto - gosto mesmo da palavra - e se apresenta como candidato do PPE à presidência da Comissão Europeia?
O próprio Presidente da República está em pulgas. Já o soube. Cancelou a agenda para hoje, que incluía a habitual ementa dos sindicatos disto ou daquilo, mais uma ou outra associação e personalidade desconhecidas, à espera que Durão lhe comunique a sua decisão.
Admito que o primeiro-ministro hesite. Para planear e cumprir cabalmente a espinhosa missão comunitária deve obrigatoriamente rodear-se de "acessores" de qualidade. Se o senhor primeiro-ministro pretender colher uma opinião independente, poderei sugerir uma ou duas personalidades altamente competentes para a função.
A Leonor saberá certamente como e onde me encontrar...
Por isso, após as emoções de ontem - a "santinha" tem razão quanto aos ameaços de chilique - volto a passar uma tarde emocionante. Vai ou não vai? Recomendo que sim, porque assim livramo-nos da putativa candidatura presidencial de Santana Lopes; Portas continuará no Governo que, doravante, está obrigado a participar em todas as festas da VIP Caras e afins. E, last but not the least, Cinha Jardim não necessitará de recorrer aos anúncios televisivos para nos arengar a paciência...
Estou mesmo que nem posso...
PS: alguém terá reparado no novo facies de Manuela Moura Guedes. Fez-me lembrar aquele boxeur, disfarçado de actor de cinema, chamado Mickey Rourke.
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Foi mesmo na amarra 

Esta, como prometido, será a versão soft. Para os mais atentos, a versão hardcore estará disponível dentro de minutos noutro local.
Portugal está apurado, desde ontem, para as meias-finais do Euro 2004. Raramente assisti a um jogo tão empolgante. O que não quer dizer que tenha sido bem jogado.
Apesar de algumas bocas, não assisti à batalha de Aljubarrota - li que se utilizou a táctica do quadrado defensivo, se confiou em Nossa Senhora e se aguardaram os efeitos das primeiras armas de fogo utilizadas na Europa, os trons, nomenclatura onomatopaica de uns tubos, metade do tamanho de canhões mas com o triplo do diâmetro, cheios com pólvora que propulsionaria todo o tipo de muniçóes: calhaus, as cuecas da padeira, as peúgas de D. Nuno Álvares Pereira, as tão propagandeadas virtudes de D. Inês e toda a tralha disponível, frigoríficos abandonados incluídos, que Quioto veio muito mais tarde. Reza a história, que me foi contada no liceu, que os trons matavam tantos castelhanos quanto o número de assustados portugueses.
Mas, emfim, na Luz houve mesmo batalha. Vencemos os súbditos de Sua Majestade nos penaltis.
Lá se foi outra Moët&Chandon. Se continuarmos assim, deverei baixar a fasquia e passar a beber espumante. Que o há e muito bom. Sugiro o Dão, o Alentejo via Herdade do Esporão, e alguns Alvarinho. Está mesmo na altura.
Dentro de cinco dias direi o que bebi...
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quinta-feira, junho 24, 2004

Colubrídeos blogosféricos... 

O meu Amigo e companheiro de blogue decidiu-se por incursões blogosféricas viperinas, onde, e cito-o, afirma que "nada nem ninguém estará ao abrigo da crítica. Viperina, como o próprio título o indica. Nem mesmo o país que somos será tratado com mais respeito que o merecido."

A coisa promete, portanto. Tenho a certeza que o seu sentido de compromisso crítico, a sua fina iornia e a sua sátira mordaz, asseguradas e suportadas por uma inteligência invulgar, não vão deixar ninguém indiferente.

São prometidos novos viperinos para o auxiliarem nestas mordeduras. Se forem tão lúcidos, críticos e inteligentes como o seu mentor, o que será desde logo tarefa complicada, então a coisa é que vai descambar e tornar-se numa incontornável referência neste mundo blogosférico.

A lingua viperina anda aí...
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Vicente e eu 

O meu último post parece ter gerado algumas perplexidades e inquietações nos blogosféricos amigos.
Vejamos: admito que o título possa ter sido excessivo. E, como tal, mal entendido. O fim de um ciclo, «the end», significa que a minha vida profissional poderá vir a alterar-se muito em breve. Sendo que esta, com uma interrupção de oito anos, foi passada entre diários, semanários, quinzenários, RTP e uma ou outra rádio, apenas como comentador, é natural que, olhando para o futuro, não esquecendo um passado de 26 anos, tudo aponte para o fecho de um ciclo.
É pois, e também, o fim de um ciclo pessoal.
Aprendi, em Economia, que os ciclos são de cinco anos - alguns autores ou teóricos sugerem seis -, mas há ciclos. De altos e baixos. Foi exactamente a isso a que me referi. Ontem. Dia em que, num impulso, decidi criar um blog vocacionado para o disparate.
Este que se assina, a partir de hoje, assume uma dupla personalidade. Aqui, no "tortoedireito" surgirá a produção escrita tendencialmente séria. No "umalinguaviperina", passará, o autor, a «postar» algumas loucuras e outras tantas verdades, mesmo que possam ser entendidas como ficção. Para já, como lá anunciei, trata-se de um espaço unipessoal. Porém, apesar de conviver, e muito bem, com a minha pessoa, começo a pensar que a má-língua, a verrina, o palavrão [obrigatoriamente] não-gratuito, necessita companhias inteligentes.
Os convites serão endereçados dentro em breve...

O título:
Vicente?
Simplesmente o autor de três auto-retratos, qualquer um dos quais ficaria bem na nossa sala. Van Gogh, pois claro. Esquizofrénico, também. Como quase todos, um génio.
Duplas ou triplas personalidades. Se criar outro blog, começarei a pintar.

PS: À "santinha" já respondi, pessoalmente e in loco. Ao meu Amigo André, there's nothing to worry about. Sou o mesmo maluco de sempre. Amigo do Amigo até ao fim. À Susana, Amiga e cunhada [faço distinções entre maiúsculas e minúsculas] obrigado pelo [sentido] comentário. Ao Miguel, "Amigo, companheiro, palhaço e viperino companheiro da blogosfera", peço simplesmente que continues a frequentar este e outros locais. O humor, mesmo se mal entendido no imediato, é e será sempre bem acolhido.
Rest my case. For the moment. May the gods give me strengh, will and wisdom to go on...
I'll be back!
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quarta-feira, junho 23, 2004

The end... 

...por vezes é preciso saber mudar. Acho que é chegada a hora.
Madrugada alta, hábito antigo, assalta-me a sensação de que estarei prestes a fechar um ciclo. Pessoal e profissional. Hábitos, dizem por aí, perdem-se. Duvido, mas vamos lá a ver. Ciclo pessoal já será mais fácil e tenho esperança de o poder fazer. Profissional já será mais difícil. Mas enfim, mais ou menos torturado, estou certo de o conseguir. Fechar o ciclo e partir noutras direcções. Menos aliciantes mas mais gratificantes. E, por fim, com a secreta esperança de um retorno às origens. Porque, pode ser que não me seja benéfico - quero crer que sim, mas posso estar enganado - há mais marés que marinheiros. Principalmente de água doce e se tiverem, como é o caso, comprado da carta de patrão de costa. Caso o regresso às origens se não concretize, fecho o livro sem ter vivido o último capítulo.
The end...
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terça-feira, junho 22, 2004

Linhas tortas 

Custa-me fazê-lo, pois bem sei que o tempo do lápis azul já lá vai, no entanto as circunstâncias assim me impelem.

A partir deste momento, todos os comentários que contenham termos impróprios ou venham totalmente a despropósito, serão imediatamente eliminados. As pessoas que visitam o blog não são, de todo, obrigadas a confrontar-se com os ditos. Quem teimar, ainda assim, em fazê-los, peço "encarecidamente" que os envie directamente para o e-mail do Blog. Conserva-se, assim, a higiene "bloguística".

Ressalvo, porém, que, como é óbvio, não estão aqui em causa os comentários de opiniões divirgentes, porque esses serão sempre considerados, pois que saudáveis.

Sem mais.
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O Português nas escolas 

Mais um blog que tenho o prazer de linkar: O Português nas escolas.

Escrito por quem sabe, a fundo, de língua portuguesa, é um oásis no meio das agressões que a nossa língua sofre, crónica e despudoradamente, em todos os sectores sociais.

Propõe-se a:

I) em primeiro lugar, contribuir para o reforço da discussão pública em torno das questões, mais gerais ou mais particulares, do ensino e da aprendizagem do Português nas escolas;
II) depois, o de, a partir do confronto de pontos de vista, gerar novas direcções de reflexão que permitam perceber melhor aquilo que o ensino do Português é hoje e aquilo que ele pode vir a ser;
III) e, por fim, o de participar na construção de modos de entender as disciplinas escolares da Área do Português que as entendam como lugares de promoção da competência comunicativa dos alunos, do seu desenvolvimento pessoal, cognitivo, moral e estético, de construção de novas formas de ver o mundo e de nele se inscrever.

Um dos autores é meu primo: António Branco. Obrigado pelo Blog.
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segunda-feira, junho 21, 2004

Lá passamos... 

...Fruto do esforço de alguns jogadores, curiosamente ou talvez não, daqueles que não beneficiam dos milionários contratos publicitários de emblema - leia-se "negócios" federativos -, a selecção portuguesa passou à fase seguinte do Campeonato da Europa. Vi esforço, mérito e sorte. Atributos de campeões. Mas vi uma equipa partida ao meio e substituições verdadeiramente inesperadas e ilógicas. Felizmente que tudo correu bem e Rui Costa ficou reservado para as inevitáveis entrevistas. Figo continua a cair muito e a demonstrar que a sua capacidade física chegou ao fim. Como agravante, não me parece que a sua técnica tenha evoluído.
Subitamente, Scolari é um deus. Mandou a Cadena Ser "tomar no cu" e até Durão Barroso apareceu na "flash interview" de cachecol, com um ar serôdio e feliz, a anunciar algo que me pareceu a retoma. Poderia ter falado na remodelação, mas enfim... Poderia ter anunciado a nomeação de mais alguns/algumas acessore(a)s, mas não teve coragem.
E assim continuamos em direcção ao abismo. A economia não descola, o desemprego diminuiu - vejamos o que diz o INE após a final do Euro 2004 -, a Justiça é o que é, a Administração Interna não existe, a Educação estamos entendidos, José Luís Arnaut ainda é ministro e Manuel Moreira governador civil. Passadas as glórias futebolísticas, Durão espera que Portas tenha uma diarreia fatal e o Verão - sem incêndios, se faz favor - venha logo. Enquanto isso, encerram-se as delegações no Instituto Nacional de Estatística e vão-se divulgando, ilegitimamente e a bel-prazer, números não certificados e, portanto, não-oficiais. Inside trading!
Lá passamos mais uma provação. E o país e nosso senhor do totoloto continua sem me benzer com um prémio que me possibilite a imigração para outro país que não seja do faz-de-conta. E laranja azulado!...
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sábado, junho 19, 2004

Mais uma vez, a Selecção 

Ontem, numa conversa entre amigos, fui acusado de anti-patriota, galego - e porque não? -, e de outras coisas mais. Foi-me quase desejado o desterro. Tudo, porque afirmei, e volto a fazê-lo, que Portugal só alcançará a vitória, amanhã, frente à Espanha, se tiver uma "mãozinha" do árbitro. De outro modo, a nossa caminhada no Euro2004 fica por aqui.

Argumentaram, pois, que se a selecção jogar como contra a Rússia, então o jogo está ganho. Santa inocência! Antes assim fosse...

Se após uma ano e meio - e depois de 18 jogos particulares onde os nossos jogadores se arrastaram penosamente pelo campo -, que culminou com uma catástrofe chamada Grécia, no sábado passado, o Sr. Scolari não conseguiu pôr a selecção a jogar como todos, repito todos, desejávamos, não é por obra e graça do Espírito Santo que amanhã a equipa das quinas vai fazer um "jogão".

Primeiro porque a vitória contra a Rússia é exemplo de coisa nenhuma. A selecção russa é, para mim, a par da Bulgária e logo a seguir à Letónia, a pior equipa do europeu. Será da II, III, da Divisão de Honra?

Segundo porque apesar de termos, indubitavelmente,jogadores para ganhar à Espanha, não temos, sem a mais pequena dúvida,equipa para ganhar à Espanha. Uma equipa não se constrói de um sábado para o outro. Mourinho disse, há dias, na sua crónica do Europeu - essa moda que para aí anda de travestir treinadores de colunistas - que incomparavelmente mais difícil do que ganhar um jogo é jogar como equipa, e esse foi o seu maior mérito enquanto timoneiro do F.C.Porto. E se a nossa selecção não consegue jogar como equipa, apesar de ter lá toda a matéria-prima, o único culpado é, inapelavelmente e mais uma vez, Scolari. Se os jogadores são maus, dificilmente um treinador colocará a equipa a jogar bem. Mas se os jogadores são, de facto, bons, então, se fazem maus jogos, o demérito vai todo para o treinador. 2 + 2 são 4, não são?

Apesar de tudo, e como ainda sou português, que amanhã Portugal passe aos quartos de final do Euro2004 - é o mínimo que podemos, mais do que desejar, exigir.
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Histórias estranhas 

Pairam nuvens negras sobre a nossa selecção no Euro 2004. A primeira é que somente ao fim de 18 meses de ensaios e perdido o jogo inaugural, Scolari encontrou a equipa-base. Curiosamente adoptou o "esqueleto" da equipa campeã europeia.
Depois, há a história da obrigatoriedade federativa de colocar em campo, nem que seja por dez minutos, um jogador talentoso, mas velho e preguiçoso, apenas porque é o emblema da marca desportiva que patrocina a selecção. Depois a história das bandeiras, alegadamente um negócio entre a fundação de um jogador, uma cadeia de distribuição e, ao que consta, Madaíl e Scolari.
PS: viram bem em acção a melhor dupla de centrais do mundo? Jorge Andrade e Ricardo Carvalho, pois claro. Nenhum deles salta com as asas abertas...
PS II: tenho suspeitas fundamentadas que Scolari, que já revelou uma enorme tibieza, definitivamente vai borrar a pintura frente a Espanha...
PS III: quando é que Rui Costa entra de férias? Será hoje?
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Jornalistas e jornalismo 

Dizia aqui, há dias, o meu amigo blogosférico que o jornalismo foi ao circo. Verdade seja dita que os muitos anos de profissão me retiraram capacidade de encaixe. Quer isto dizer que, em rigor, cada vez leio menos autores que desprezo, vejo programas que odeio e outras cenas que me irritam. Concedo: tornei-me selectivo. Já o era noutros campos, que não nos das letras. Faladas ou escritas. É por isso que, televisivamente falando e, insisto, por uma questão de higiene mental, evito a todo o custo a TVI de Moniz e Moura Guedes. Fujo de alguns, vários, se calhar muitos, dos auto-intitulados comentadores políticos do grupo Balsemão, muito especialmente aqueles que são pagos através doa meus impostos. Claro que tenho ódios de estimação. Todos justificáveis. Luís Delgado por ser director da Lusa e, portanto, pago por todos nós, um lambe-botas do poder, especialmente o laranja e independentemente do líder, Constança Cunha e Sá, que nunca foi, nem será, jornalista nesta vida, Mário Bettencourt Resendes e António José Teixeira, porque homens do "potinho", Pedro Santana Lopes, João Soares e quejandos por nunca terem feito nada pela vida com excepção de se servirem da política e, no topo dos personagens execráveis, Manuela Moura Guedes. Já me esquecia daquela moçoila roliça dos prós e contras, não sei se Matos Lima ou Campos Ferreira, a tal que se permitiu brincar com o sotaque de Pinto da Costa quando ela mesma, em directo, frequentemente troca os bês pelos vês.
O director do Público, o arregimentado militante da situação descobriu ontem que o país vai mal. Por favor dr. Durão Barroso, nomeie este senhor para um dos muitos tachos ainda disponíveis. Pode ser que, assim, o jornal do engenheiro Belmiro recomece a publicar as notícias incómodas que tem em carteira e deixe de ser apenas mais um DN.
Contra mim falo.
O jornalismo em Portugal está a apodrecer. E não vejo sangue novo que possa dar a volta a esta situação pastosa.
Poderia alargar o leque a muitos outros. Mas os nomeados, ao menos, só dizem asneiras oralmente. Isto é: quando se passa à escrita, tudo se torna mais grave. Porque, palavras leva-as o vento. O papel impresso demora muito mais tempo.
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quinta-feira, junho 17, 2004

Incógnita 

Já o disse, escrevi e volto ao assunto. O PS-Porto não tem mesmo cura. Recordo as imagens colhidas pelas televisões aquando da última comissão política. Alguém terá reparado com quem Narciso Miranda entrou e saiu? Um padrinho, pois claro.
Depois do ocorrido na lota de Matosinhos, no mínimo espero que o partido expulse quem, despudoradamente e ao longo de décadas, se serviu de influências em proveito próprio. Seabra, por ser mais novito e inconsequente, deverá igualmente ser severamente punido. Porque o conflito na federação distrital tem outros intervenientes, cujos nomes, e não é necessário ser militante, são conhecidos.
Por muito que possa custar, Assis é igualmente uma figura sinistra.
José Lamego, que finalmente (?) já não será gamista, disse que o PS necessita de sangue novo. É verdade. Do dele não precisa, de João Soares também não. Admito que possa haver outros personagens, Só que, por não ter acesso a informações restritas, não os conheço. Espero que, até Novembro, eles se revelem...
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De passagem... 

...De passagem pelo Porto, assim o desejo, não resisto a meia-dúzia de comentários avulsos. A saber:
Domingo passado, o PS derrotou estrondosamente nas eleições europeias a coligação Forca Portugal. Para espanto meu, os funcionários de serviço, todos, sem excepção, financeiramente dependentes do PSD mostraram alguma parcimónia nos escritos possíveis e uma indisfarçável dose de temor. De outro modo, não haveria explicação possível para a despudorada apresentação pública de mais uma ou duas candidaturas a uma/duas assessorias, e não acessorias (sic), vagas ou a vagar, em Bruxelas ou Estrasburgo.
Claro que a estupidez não permite leituras nas entrelinhas. É exercício particularmente difícil para a mediania. Recomendo, porém, aos ditos próceres da verdade e intérpretes de alegados desejos e vontades, a leitura da opinião do guru do Norte, Miguel Veiga. Lucidamente, MV traçou o destino de Durão e Portas...

No mesmo dia em que a Reserva Federal norte-americana divulgava que a Admistração Bush tinha, de novo, empurrado o défice comercial dos EUA para novo máximo, esse ícone do pluriemprego, de nome Luís Delgado, recomendava do alto da dua imensa craveira intelecto-ideológica, que os governos europeus que tinham perdido as eleições, e foram vários, deveriam adoptar o mesmo programa económico. Não estou a inventar, apesar das aparências. Está tudo no Público de terça-feira.

A maioria PSD/CDS-PP não quer ouvir falar da Polícia Judiciária, de Celeste Cardona, de Adelino Salvado e, muito menos, do director portuense da PJ. Realmente é melhor. Porque o mau cheiro já começa a chegar muito longe.

Um filho de Leonor Beleza é suspeito de tráfico de droga. Vários detidos, muitos carros, armas, dinheiro a rodos, noventa quilos de haxixe e... o Público mudo e quedo. Beleza é de que partido? Não será vice-presidente da Assembleia da República? Que maravilha. Morais Sarmento bem pode ficar descansado, que a imprensa está bem domesticada.

Fala-se de Ferreira Leite e Martins da Cruz para comissários europeus. Socorro! Não haverá vergonha? Um ministro dos Negócios Estrangeiros que mentiu em todo o lado, ao país, à Assembleia da República, que "enterrou" o seu colega Pedro Lynce, ligado à Carlyle enquanto representava Portugal em cerimónias oficiais? E a ministra? "Esqueceu-se", duas vezes ao que sei, de declarar mais-valias ao fisco, emprega funcionários bancários na sua Direcção-Geral de Finanças com um despudor que enoja? Não haverá mesmo decoro?

Por último: a ópera-bufa aqui anunciada não há muito permanece em banho-Maria. Continuo à espera...

...Enquanto isso, logo à tarde me voy. Até ao Minho, pois claro!
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segunda-feira, junho 14, 2004

O Jornalismo foi ao circo 

Carlos Furtado escreve no Nortadas que «a TVI deve distribuir "daquelas" coisas que fazem rir, pelo menos ao quarteto composto por Manuela Moura Guedes, Pedro Pinto, Constança Cunha e Sá e Miguel Sousa Tavares», criticando o comportamento que tiveram ontem, no Jornal Nacional, ao analisar os resultados das eleições europeias.

De facto, fiquei intrigado e perguntei-me várias vezes se aquilo era um programa de análise e debate dos ditos resultados, ou, pelo contrário, um verdadeiro circo de humor jornalístico despudorado. Sobre a Manuela Moura Guedes, não preciso de dizer mais nada quanto à sua histeria, imparcialidade crónica e manifesta falta de neurónios. Quanto à Constança Cunha e Sá, a sua arrogância, prepotência obscena e sentimento que tudo sabe e pode, só me merecem repúdio e nojo. Por outro lado, estava mais habituado a ver um Pedro Pinto sério e a fazer o trabalho que lhe compete: ser porta-voz de notícias. Relativamente a Miguel Sousa Tavares, um dos meus gurus predilectos, apesar de estar ali como comentador e não como jornalista, esteve francamente mal ao entrar naquele carrossel, tão caro à TVI, de jornalismo bacoco e sensacionalista, e que não faz parte, de todo, da sua maneira de ser: correcta mas irreverente, séria mas inconformada. Esperava muito mais da sua postura...
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«Sobre o "futebolinho" da Selecção» 

Não resisto a plagiar uma tirada de génio de Francisco José Viegas :

"A selecção é uma equipa sem vícios: não bebe, não fuma e não joga."

E mais não digo, porque não é, realmente, preciso.

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sexta-feira, junho 11, 2004

See you soon 

Gostava de Ray Charles. Piroso? Concedo. Se calhar, dependendo das circunstâncias, também bebo Mateus Rosé. Será que isso me transforma num dinossauro sem gosto?
Talvez. Mas estou-me borrifando. Postura a que me habituei nos últimos tempos...
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quinta-feira, junho 10, 2004

Não demora mesmo nada 

Não demora mesmo nada para começar a contar uma história inenarrável - uma verdadeira ópera bufa - da qual sou involuntário protagonista.
É aguardar mais uns dias...
...Já volto
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Dois lamentos... 

...O primeiro vai para o desaparecimento de um social-democrata de gema, de nome António Luciano de Sousa Franco. Homem de génio, académico de incontornável competência, bom e coerente. Não serão estas as qualidades que fizeram do Professor um político. Pelo contrário. Mas nem por isso deixo de lamentar o desaparecimento de um homem de causas, muitas das quais poderia [e fi-lo] apoiar. Desapareceu um homem de res publica. Já há poucos...

...O segundo - esta semana não está a correr nada bem - vai para Lino de Carvalho. Parlamentar de gema, tecnicamente preparado para debater e rebater todos os temas, Lino de Carvalho - com quem, julgo, nunca partilhei uma opinião ou conceito original - saiu hoje de cena.

Começo a olhar em redor e já não vejo referências...
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quarta-feira, junho 09, 2004

5000 visitas 

3 meses e meio de existência.

5000 visitas.

Obrigado!
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RIP * SOUSA FRANCO 

Acabou de falecer o Prof. Sousa Franco, vítima de ataque cardíaco.

A campanha para as eleições europeias terá acabado, porventura, por aqui, para se enlutar.

Apesar de todas as as suas ("in")virtudes políticas, perde-se um vulto incontornável, um grande intelectual na área do Direito e das Finanças Públicas.

* Requiesceat in pace...
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segunda-feira, junho 07, 2004

Marcelo Rogeiro 

O professor Marcelo (Nuno) Rebelo de Sousa (Rogeiro), homem capaz de comentar o 4-4-2 do futebol, política nacional e internacional, literatura e física quântica, conseguiu ontem, na TVI, acertar num facto. A coligação Forca Portugal anda com medo. As sondagens, quase todas devidamente "trabalhadas", dão quatro pontos de diferença para um PS moribundo e quase inexistente. A tal ponto que Durão e seus pares decidiram descobrir que, ao contrário de tudo o que disseram até hoje, se calhar os resultados das eleições europeias poderão ter consequências internas. Avizinham-se "tempos de instabilidade", afirmam.
A tal ponto isto é verdade que o professor decidiu dizer que caso a oposição, o PS moribundo, ultrapasse os 45 por cento, se devem tirar ilações.
Mas vejam bem. Há duas sondagens, prontas a ser publicadas, uma numa revista da oposição, outra num diário engajado. A primeira dá 11 pontos de vantagem aos socialistas - cenário irrealista na minha opinião -, a segunda aponta para um intervalo entre os 5,5 e os 7,5 por cento.
Sendo que Durão e Deus Pinheiro só fazem campanha ao lado de figuras secundárias do PP, suspeito que algo vai mesmo mal entre as hóstias [sei que são hostes] da Forca Portugal. Antevejo um enorme prazer em trabalhar no próximo domingo. Só para ver as trombas de algumas pessoas...
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Ficção 

...Mas, pelo andar da carruagem, pode não ser.
Na semana passada, o director de um diário dîto de referência - mas que, de há vários meses a esta parte tem vindo a revelar preocupantes sintomas de debilidade -, mandou parar uma edição já na máquina porque o título principal não lhe agradou. Pois o que dizia o dito? Apenas que a ministra de Estado e das Finanças se tinha, uma vez mais, esquecido de declarar em sede de IRS uma nova parcela de património, avaliado em trinta e cinco mil euros. Sete mil continhos. O dito director, publica e notoriamente engajado com o sistema, não só cortou a manchete como suspendeu a publicação do texto de suporte, da responsabilidade e assinado pela respectiva editora. Que, dignamente, se demitiu in loco. Horas depois, o Conselho de Redacção, órgão tradicionalmente incómodo, uma excrescência [um quisto] do 25 de Abril revolucionário, não evolucionário, terá aprovado um voto de desconfiança ao director, demitindo-se em seguida.


Tudo isto é ficção...
...E se for verdade?

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domingo, junho 06, 2004

RIP 

Morreu Ronald Reagan. Será recordado, estou certo, por ter conseguido liquidar a União das Repúblicas Socialistas Soviéticas e, com ela, ter conseguido a reunificação alemã. Mas os pecados americanos são tantos que não há boa memória que resista...
Por vezes, tenho saudades que alguns inquilinos da Casa Branca. Mesmo que assumidamente mulherengos, como John F. Kennedy, ou amantes de cubanos, embora destinados a outros fins menos ortodoxos e confessáveis, como Bill Clinton.
Rest in peace mr. Reagan. The cold war is ended...
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Uma imensa náusea 

Em Portugal, como noutras partes do Mundo, o jornalismo vive tempos perigosos. Em campos de guerra - perdoem a arrogância - somos alvos privilegiados. Noutros pontos do Globo, em terras de paz e democracia, avizinham-se tempos de repressão. Para não dizer de censura.
Que, vistas bem as coisas, já cá está. Porque, antigo como sou nestas lides, e não desmemoriado, recordo os tempos da Aliança Democrática. Era, então, um recém-chegado à profissão, trabalhando sob a direcção de um dos mais competentes jornalistas portugueses e com um chefe de Redacção verdadeiramente espantoso, embora intratável. Soube, anos mais tarde, que esse mesmo director discutia diariamente a primeira página do jornal com um ministro que ditava os temas a destacar. (Há gravações áudio disto tudo que, lamentavelmente, foram ouvidas no 1.º ou 2.º congresso dos jornalistas portugueses) Esta é a verdade. Não importa, agora, falar em nomes... Mas, isso sim, vale a pena mencionar um funcionário das finanças, transmontano, travestido por corrupção partidária em chefe de Redacção - era o outro, ainda hoje há sempre o(a) outro(a), estúpido(a), incompetente e arrogante - cujo cesto dos papéis era zelosamente vistoriado durante a ausência para o jantar, em busca do noticiário incómodo que, hora a hora, o dito funcionário ia deitando ao lixo. Verifico hoje que a situação se repete. Curiosamente, quando Portugal é governado pela mesma coligação. Na altura, trabalhava num diário de referência. Verifiquem, hoje, o que se passa noutro diário de referência, dirigido por um ex-militante da extrema-esquerda, com tirocínio feito num semanário, também de referência...
Em Portugal, salvo raríssimas excepções, no jornalismo reina a mais completa incompetência. Característica que, aliada ao carreirismo, me provoca uma imensa náusea.
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sexta-feira, junho 04, 2004

Eleições nauseantes 

Se aqui critiquei, há dias, o comportamento absolutamente lamentável e impudico da deputada Ana Manso, manda-me a honestidade intelectual não deixar passar em branco alguns comentários do excelso professor Sousa Franco.

Facto 1)Paulo Portas, diz que o candidato do PS é "o pai, mãe, avó e piriquito do défice". O comentário é, mais uma vez, descontextualizado e infeliz. Não será a mãe, a avó, nem o periquito do défice. Mas admito que seja o pai do défice. Os seus conhecimentos de fundo sobre a matéria, expostos, de forma por vezes intragável, nos seus dois enormes volumes de "Finanças Públicas e Direito Finanaceiro", não lhe serviram, na prática, de grande coisa enquanto titular da pasta das Finanças.

Facto 2)O líder da JC, João Almeida, por quem, admito-o desde já, não nutro qualquer tipo de simpatia pessoal, referiu-se ao cabeça de lista do PS, em comício, como "um senhor careca com uns óculos estranhos". Apesar de ter sido um comentário totalmente a despropósito e deselegante, surge para mim como uma constatção de facto - mas que, repito, não retira um pingo da vergonha à afirmação. No meio de todo este imbróglio, João Almeida teve uma réstia de dignidade pedindo desculpas públicas a Sousa Franco. Uma atitude, apesar de tudo, a registar.

Sousa Franco, fruto de uma enorme demagogia política e de um aproveitamento político impudico, exigiu um pedido de desculpas do CDS-PP a todos os deficientes portugueses. Confesso que quando o ouvi, a primeira reacção que de mim se apoderou foi um espontâneo ataque de riso. Acaso a falta de cabelo e o uso de óculos estranhos é sinónimo de deficiência? Se é, então o Sr. Professor Sousa Franco vai-me desculpar a correcção, mas o número de deficientes em Portugal andará a anos luz do meio milhar por ele apontado. (A propósito, a Associação Portuguesa do Deficiente veio, também, condenar publicamente João Almeida...estará o meu conceito de deficiência completamente desactualizado?)

Não satisfeito com esta pérola política, Sousa Franco foi ainda mais longe. Acusando Paulo Portas de ter arrastado para a lama o PSD, afirmou perigosamente que o CDS-PP era um partido "racista", "xénofobo" e "totalitarista", como aliás já o tinham feito alguns membros do seu partido.

Ponto 1) O racismo é uma teoria, de base sociológica, fundada na crença da superioridade de certas raças humanas, que defende o direito de estas dominarem ou mesmo exterminarem as consideradas inferiores e proíbe o cruzamento da suposta raça superior com a raça inferior. O racismo é também entendido, pela sociologia e ciência políticas, como a atitude política ou opinião concordantes com essa teoria. Não vislumbro, deste modo, os pressupostos desta teoria na ideologia do CDS-PP. A não ser que se considere, uma vez mais, os senhores carecas e com óculos esquisitos uma raça. Até ver e, salvo melhor opinião, esta raça é desconhecida...

Ponto 2) A xenofobia é a aversão ou hostilidade manifestada a pessoas ou coisas estrangeiras. Se por um lado considero de uma infelicidade tremenda a sugestão, aqui há tempos, de Paulo Portas de restringir a imigração, ainda que por razões de ordem económica - nota de rodapé: o governador Vitor Constâncio defende que a disponibilidade dos países europeus para aceitarem imigrantes é absolutamente fundamental para que a Europa não entre em declínio, fruto do envelhecimento constante da população europeia -, não consigo encontrar, mais uma vez, traços xénofobos no CDS-PP.

Ponto 3) O totalitarismo, do ponto de vista jurídico-constitucional, é um regime que absorve totalmente a sociedade no Estado e elimina completamente os direitos, liberdades e garantias dos seus cidadãos. Entendem os constitucionalistas que nem o Estado Novo chegou a ser totalitário, ficando-se pelo autoritarismo, uma vez que os direitos fundamentais não foram eliminados, mas sim restringidos. Acusar o CDS-PP de totalitarismo é puro virtualismo político.

Tenho para mim que estas acusações, ao pretenderem ferir a democraticidade da ideologia de um partido, são tão ou mais graves que as proferidas pela deputada Ana Manso. Não há pedido de desculpas que valha a Sousa Franco para, também ele, tal como aqui há dias disse de Ana Manso, ter, para mim, perdido toda e qualquer credibilidade política (a que restava...).

Prometo, aqui e agora, não voltar mais a este assunto absolutamente nauseante.

Para terminar, deixo no ar uma pergunta, cujos direitos de autor não são meus: "Haverá, mesmo, uma campanha eleitoral?" Onde?



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Estranheza 

Haverá, mesmo, uma campanha eleitoral?...
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Nostalgia 

Há dias desfiz-me de alguns anos de vida. Dos meus Pais e minha. Despedi-me, depois, da casa onde nasci. Vieram-me à memória as vezes, e foram algumas, que saí e voltei a entrar. Sem perguntas ou exigências de explicações. Era, assim, a nossa casa. Já nem chaves tenho. Encerrou-se um capítulo da minha vida e com este epílogo vieram as saudades. As memórias são mesmo, e muitas vezes, incómodas.
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terça-feira, junho 01, 2004

O segundo 

No espaço de dois meses "perdemos" outros tanto pedros. Um para funções exógenas, outro ali para os lados do viaduto. Estás bem acompanhado. Tanto o HVD como o MA são amigos e, como tal, marcar-te-ão serviços logo de manhãzinha bem cedo...

...Longe de Campo.

Já sabes...

...Se precisares de algo...

...Não incomodes, sim?!

PS: E já poderás recomeçar a escrever no teu blog...
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Pergunta 

Já alguém do CDS/PP publicamente se distanciou da mansidão da Guarda?...

E do PPD/PSD? Pelo menos alguém da velha guarda. Ao menos os bem-nascidos, Balsemão, Veiga e quejandos. Ou, mesmo, o beato Mota Amaral. Ao menos um, que por (de)formação queirosiana, possa ter dito: "Vossa excelência, senhora deputada, é UMA BESTA!"

PS: Que maldade. Só agora reparei. O quadrúpede é, afinal, manso.
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Pio 

Hoje sinto-me particularmente piedoso. Mesmo pio. E, depois de ter lido e ouvido tudo sobre a Casa Pia, permito-me, respeitosa e piamente, solicitar:

A imediata exoneração da provedora da Casa Pia. Porque, ao contrário do que a pia senhora disse, COMENTOU em todos os meios de comunicação várias decisões judiciais.

A imediata exoneração do senhor procurador-geral da República. Portugal tem mesmo azar com estas figuras. Depois do seráfico Cunha Rodrigues, veio este com sotaque beirão. Digo exoneração porque, e disso estou certo, a personagem nunca terá a ombridade de se demitir.

A punição exemplar do procurador João Guerra e do juiz Rui Teixeira. E sabem porquê? Porque, a haver pedidos de indemnização dos injustamente acusados e vilipendiados em praça pública, SOU EU QUEM IRÁ PAGAR (A PARTE QUE CABE À MINORIA QUE PAGA IMPOSTOS) A INCOMPETÊNCIA ALHEIA. (defendo sanções pecuniárias e, hélàs, o impossível, o afastamento da carreira. Mas qualquer um deles está tão bem protegido pela famiglia...)

Neste campo, nem a celestial Cardona escapa...

...E noutro âmbito. Espero que a Ordem dos Advogados, como aliás Júdice anunciou, puna exemplarmente os discursos aberrantes (orais e escritos) daqueles dois ex-alunos abusados da Casa Pia que, durante meses, se permitiram, com o único e exclusivo fito do proveito próprio, alimentar uma novela iníqua...
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O leite dos mansos 

Lamento, mas a partir de agora, é mesmo a torto e direito. As palavras e os qualificativos serão ditos.
O rapaz do BCP (amigo do dr. Portas?), depois de ser convidado pelo símbolo do combate À EVASÃO FISCAL para um emprego no aparelho do Estado, foi aumentado em 33 por cento. Pelo seu desempenho. Parabéns à dr.ª Ferreira Leite. Assim, sim. Está explicado por que não foi punida pelo fisco depois de se ter esquecido de declarar 15 mil euros em champôs travestidos em mais-valias.
Depois de ana, aqui fica o leite das mansas...
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Os mansos da Guarda 

O que, ontem, uma fêmea de raça vacum, aparentemente eleita deputada - alguém ouviu a dita em algo que interesse ao país? - pelo círculo da Guarda, repito deputada e, portanto, inimputável, disse de um adversário candidato ao Parlamento Europeu é inqualificável. Assim sendo, permito-me descer ao nível de "Ana Manso" para lhe dizer, publica e explicitamente, que sofre de BSE. [a mesma patologia aninmal que um ministro do seu partido disse não existir] E, sendo amiga e muito ligada aos raimundos do distrito - referências éticas (judicialmente reconhecidas) e políticas da social-democracia da região - digo-lhe mais: é mesmo mansa. [só reproduzo o segundo qualificativo de um adjectivo composto e, portanto, hifenizado. Adivinhe qual será?] Fiquemos por aqui. Este é o genuíno PSD do interior. E assim vai a política à portuguesa.
Mas atenção: há, no mesmo partido, animais de igual calibre. Só que não se permitem estas liberdades. Uns, porque a insularidade lhes retira audiência, outros, porque embora idênticos, são mais evoluídos.

E o à margem? Espero que me esclareçam já que, repito, por uma questão higiénica, não leio o animal...

No mesmo registo: Quero ver como vai actuar o líder parlamentar do PSD, Guilherme Silva - como pode um deputado manter em simultâneo escritório aberto e a sua profissão? - defender o projectista do Ponte Europa/Rainha Santa Isabel contra o seu próprio partido...
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